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sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Batizen do primo Vitor

Sábado passado foi o batizen (um batizado zen!) do primo Vitor e fomos todos parar em um sítio em Vargem Grande, longe do stress da cidade e cercado de verde. Papai se distraiu, deu algumas voltas por Grumari, Prainha e Magaratiba mas chegamos a tempo da cerimônia. Para nós adultos, era um momento cheio de significado, com depoimentos literalmente emocionados e emocionantes e rituais que exigem concentração e silêncio.

Para o Pedro, porém, era um momento de descobrir uma casa diferente, com varandas, escada no meio da sala, jardins, pedras e muito espaço para correr e fazer bagunça. Além disso, estavam presentes outras crianças e a energia do moleque foi ao pico. Mamãe bem que tentou manter o moleque em silêncio mas convenhamos que isso não ia funcionar. Pedro é daquelas crianças que confunde shaantala com cosquinha e jardim zen com caixa de areia do parquinho.

No final acho que ninguém se incomodou (mas peço desculpas mesmo assim) e todas as crianças se divertiram bastante, enquanto nós adultos pudemos participar de uma cerimônia muito bonita e confirmar que a comida vegetariana também pode ser bastante saborosa. Pedro brincou no jardim, brincou de carrinho, pulou degraus e disputou ferozmente a atenção do Iel com outros primos. Saiu tão cansado que entrou em meditação transcendental assim que o carro começou a se movimentar na volta para casa.

Namastê, papai-duda.







quinta-feira, 28 de novembro de 2013

No túnel do tempo...

Há um ano...

Pedro estava soltando o seu primeiro "bobô" e sendo treinado pela mamãe no didi.




Também estava fazendo a sua primeira obra de arte sobre tela e passando a primeira viagem sem remédios e fraldas de praia.



Ficamos sabendo que o Erik, que virou Vitor, estava pra chegar e Pedro começou as suas tarefas de ajudar o papai na manutenção do lar.



Pedro soltou seu primeiro pum anunciado e sentiu falta do papai que ficou um sábado inteiro fora.



E ainda teve uma disputa de brinquedo na creche que o deixou com o rosto arranhado. Mas nada que um bom feriado não curasse!




E o Natal já estava chegando...


Há dois anos...

Pedro já rosnava! Já falava mamãe (ou quase)!



Papai estava feliz que o Pedro não era super dotado, mas já sentava sozinho.



Papai assumiu sua posição de 03 e o moleque pegou seu primeiro resfriado.



O Dr. Pediatra liberou a praia e o papai estava preocupado com o excesso de cuidado sobre o Pedro.



Foi quando ele... engatinhou pela primeira vez e ainda foi passear sem os pais!



Beijos do papai-duda

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Monstro não, dinossauro!

De uns tempos para cá o Pedro entrou na mania do dinossauro. Não sabemos exatamente de onde veio, talvez seja influência do desenho "A Era do Gelo 4" ou do George, o irmão mais novo da Pepa. Mas a cada dia a mania fica mais forte. Ele ainda gosta, por exemplo, do Buzz, do Woody, do Nemo e da Dory. Mas todos perdem feio na luta contra os dinossauros.

Esta novidade gerou algumas manias bem engraçadas no Pedro. A primeira é o hábito de rosnar para as pessoas. Todas as pessoas, sejam elas amigas, familiares ou simplesmente pessoas simpáticas que o cumprimentam na rua. Até mesmo na viagem, era um tal de "Más que niño guapo" e a resposta era "Rrrzrzrrzrzrzrrz". E o Pedro não só rosna, mas faz cara de bravo junto. Papai e mamãe, é claro, ficam sem graça, mas o dinossauro é incontrolável.

Quando isso acontece, todas as vezes a tal pessoa simpática quer continuar simpática e logo emenda "Uau, é um monstro". Aí o Pedro manda na lata "não é monstro não, é dinossauro!". Às vezes ele coloca ênfase na fala, para deixar claro que a pessoa que o confundiu com um monstro é uma idiota. É mais ou menos assim "Nãããããão! Monstro não! É DI-NOS-SAU-ROOOOOO!". Isso tudo com cara séria e bracinhos esticados e abertos.

A outra mania é o pé de dinossauro. Que o Pedro não nos leia, mas a Ligia tem uma pantufa que é um pé de monstro. Só que o Pedro decidiu que são pés de DI-NOS-SAU-RO, então... são pés de dinossauro agora. E o moleque quer usar os tais pés de dinossauro em todas as ocasiões. Conseguimos convencê-lo que ele não pode entrar no banho ou sair na rua com os pés e ele, depois de muita argumentação, aceitou. Ele também sabe que não pode subir na cama vestindo os tais pés. Apesar dele ter convencido a mãe de que, com a colcha, pode...

Beijos do papai-monstro-não-di-nos-sau-ro

Buzz-dinossauro levando outros bichos na boca.

Buzz-the-flash levando outros bichos na boca.

Dinossauro atacando.

Dinossauro descansando.

Ainda bem que a cama estava de colcha.

Dinossauro pronto pra escola.

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Último dia em Santiago

Domingo, último dia da viagem, tinha que ser um dia especial. E foi. Fomos a um parque que representa bem tudo o que vimos em Santiago, pois é um parque de esculturas, e depois fomos ao melhor restaurante da viagem, que também fica em um parque. Pedro, papai e mamãe se divertiram nos dois passeios e voltaram para o hotel com a sensação de "dever cumprido", pois foram momentos dignos que fechavam férias maravilhosas.

Fomos caminhando até o parque da esculturas com o Pedro ao nosso lado e de mãos dadas, pois ele não queria ir de carrinho. E foi uma caminhada interessante, atravessando pontes e ouvindo muitos "uaus" e "olha isso" pelo caminho.

Chegando lá, além do parque e das esculturas, levamos a super bolha de sabão. Pedro adorou e só brincou mais porque teve que dividir com a mamãe. Mas foi pura diversão.

No segundo parque pudemos alimentar peixes e patos antes de sentarmos na melhor mesa do restaurante Mestizo e curtir uma refeição mega especial. Aliás é isso que eu falo da diferença dos parques: aqui no Brasil não podemos alimentar os animais, lá eles têm dezenas de estações com comida para os bichos. Coloca-se uma moeda e voilá, uma mão cheia de ração!

Foram férias deliciosas, mas já estava na hora de voltar para casa...

Beijos do papai-duda

Pedro curtindo as super bolas de sabão...

Adorando brincar com elas...

Até a mamãe roubar de sua mão!

"Papai, posso entrar também?..."

"Oi, eu sou um macaco!"

"Sem as mãos!"

Pedro escondido e achando a maior graça!

Rio que atravessamos para chegar no parque.

"Pega o Pedro mamãe!"

No meio do caminho, tinha um piano.

Uma música para a mamãe...

Alimentando os peixes e os patinhos.

Nem olharam pra foto. Só eu e o rapaz lá trás...

Nossa mesinha com vista para o parque









sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Lugar VIP no restaurante... será?

No mesmo dia do museu fomos circular pelo bairro Belas Artes e procurar um lugar para almoçar. Enquanto caminhávamos com o Pedro no carrinho, passamos na porta de vários restaurantes que pareciam interessantes e ele acabou dormindo após alguns quarteirões. Assim que ele cochilou, voltamos correndo para um dos restaurantes que havíamos gostado para aproveitar a pausa do almoço. Escolhemos um restaurante de comidas típicas do Ushuaia que tinha uma placa "Cervezas Artesanales" na porta.

Neste restaurante aconteceu uma coisa curiosa. Tínhamos pensado em ficar na calçada porque ambientes fechados costumam ser mais barulhentos e, como eu já disse, tenho pânico do Pedro acordar de susto no meio da almoço e termos que empacotar tudo correndo para terminar de comer no hotel. Quando chegamos de volta ao restaurante, porém, as mesas da calçada já apresentavam um movimento considerável. Apesar de eu ter visto um lugarzinho vago espremido entre outras mesas e uma árvore, quando a recepcionista disse que não poderíamos ficar ali fora porque estávamos com uma criança eu assumi que ela havia constatado que o único lugar vago não teria espaço para o carrinho.

Então entramos no restaurante e fomos encaminhados para uma espécie de curralzinho que ficava dois ou três degraus acima do salão principal, que estava vazio e com várias mesas vagas. Cheguei a iniciar uma argumentação de que preferíamos ficar ali no "térreo", mas quando percebi o garçom já havia levantado o carrinho do Pedro e eu tive que acompanhá-lo. No final o lugar era bacana, como se fosse um curralzinho VIP de boite, mas sem pulseirinha e paparazzi.

Mas aí o restaurante foi enchendo, enchendo... e a Ligia me alertou para um detalhe. Toda vez que adultos chegavam acompanhados de suas crianças, eram encaminhados para este mesmo curralzinho. Quando chegou um grupo composto apenas de rapazes, eles imediatamente foram levados para o fundo do restaurante, em uma salinha mais reservada ainda que a nossa. Ou seja, assim como em uma praia de nudismo, este restaurante estava setorizado por gênero, faixa etária e estado civil! Não podíamos ficar na calçada e o motivo não era falta de vagas, mas sim que o lugar de criança é no curral das crianças!

Apesar de ser um método um pouco antipático, tivemos um almoço bem agradável, com comida gostosa e cervezas artesanales em copos bem grandes. Aliás, é uma irresponsabilidade servir aquela quantidade toda de cervezas artesanales no setor de pais com filhos, mas neste caso o poder econômico deve ter falado mais alto.

Beijos do papai-duda

Setor de crianças.
Neste momento, a única mesa vazia era
essa para mãe (ou pai) solteira logo
atrás da Ligia.

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Santiago, dia 4.

Voltando ao assunto, ainda sobre a viagem (eu falei que ia render, né?...), no quarto dia fomos a um parquinho mais no estilo carioca. Ou seja, brinquedos sujos, mal cuidados e alguns quebrados. Neste parquinho tinha até um ambulante vendendo bebidas e comidinhas, então achei que a qualquer momento surgiria um vendedor de matte leão. Também achamos que passaríamos por um mini-arrastão porque logo que chegamos notamos um grupo de adultos rondando o parquinho.

Ficamos atentos, fizemos cara de mau e estávamos preparados para reagir em caso de problemas. Reagir, neste caso, significava agarrar o Pedro no colo e correr feito loucos, é claro. Mas nem o vendedor de matte, nem o arrastão apareceram e, no final, Pedro se divertiu bastante até cansar. Nós, é claro, cansamos antes porque sua brincadeira preferida foi "pega o Pedro papai" ou "pega o Pedro mamãe". E o moleque subia nos brinquedos, corria, descia do outro lado pelo escorrega e... "pega o Pedro papai / mamãe".

Também estreamos a super bolinha de sabão, que fez o maior sucesso. Como não há fotos registrando a tal super-bolha neste parque, vou deixar para falar disso depois. Mas neste parquinho Pedro demonstrou, mais uma vez, uma de suas características marcantes: stalking. Se você não sabe o que é isso, veja um trecho da definição no Wikipedia:

"Stalking (também conhecido por perseguição persistente) é um termo inglês que designa uma forma de violência na qual o sujeito ativo invade repetidamente a esfera de privacidade da vítima, empregando táticas de perseguição e meios diversos..." (mais aqui).

Assim como no parquinho do defeito o Pedro (o tal sujeito ativo da definição acima) ficou aficionado por duas irmãs e seu dinossauro Rex, neste nosso stalkerzinho colou em uma amiguinha e não desgrudava de jeito nenhum. Desta vez ele não deu defeito porque estava mais descansado e a menina não se importou tanto com um fedelho perseguindo cada passo que ela dava. Mas era muito engraçado. A menina subia em um brinquedo, o Pedro ia atrás. Ela descia no escorrega, Pedro descia também. Ela subia uma escada, Pedro vinha subindo logo atrás. Os pais da menina pareciam estar achando graça. Não sei se do Pedro ou de nós, que estávamos com um pouco de vergonha... Mas no final tudo ficou bem. A menina escapou por uma moita enquanto nós distraímos o Pedro...

Quando Pedro já estava bem cansado, demos um pouco de almoço para ele e fomos visitar o Museu Nacional de Belas Artes, onde estava acontecendo a Bienal de Arte de Santiago. O museu também me lembrou bastante alguns museus cariocas, como o Museu da Quinta por exemplo. Estava mal cuidado, o elevador não funcionava e a exposição não era grandes coisas. Mas valeu pelo prédio que, apesar de não estar em sua melhor forma, é muito bonito. E pelo episódio do disco voador que eu contei aqui há alguns dias.

Beijos do papai-duda.