Será que alguém conhece o Pedro melhor do que eu e a Li? Eu sempre achei que não. Quer dizer, eu continuo achando que não. Mas às vezes algumas descobertas nos surpreendem. Como, por exemplo, receber a informação de "terceiros" de que ele não gosta de beterraba.
Hoje foi o dia da reunião de avaliação do Pedro na creche. Nós dois fomos e pudemos fazer um milhão de perguntas para a tia e a coordenadora pedagógica da escola. No final elas nos entregaram um relatório semestral com uma série de informações sobre o pequeno que, conforme íamos lendo, confirmavam várias impressões e opiniões que temos do moleque. Até que, na hora da alimentação, veio a informação de que ele não gosta, não aceita, não suporta a tal da beterraba.
What?!
Como assim?! Sábado fomos ao supermercado comprar legumes para a sopa e, na falta de inhame, eu sugeri que levássemos justamente uma beterraba! Eu gosto de beterraba e não tinha o menor motivo para desconfiar que o Pedro tem ojeriza ao vegetal roxo. E pensar que a Ligia queria pintar o banheiro lá de casa de beterrada! Ainda bem que eu não aceitei pois, de acordo com o tal relatório, era capaz do Pedro nem entrar no banheiro se fosse desta cor. De fato ele não quis comer muito da tal sopa no domingo a noite...
Mas o fato é que é uma baita surpresa receber uma informação destas e notar que, não só o moleque tem a sua própria vida como parte dela está escondida de nossos olhos. E olha que ele não tem nem três anos! Eu sei que ele vai crescer, virar um adolescente cheio de segredos e surpresas, mas... francamente, não gostar de beterraba e deixa os pais assim, no escuro... que outro segredo terrível ele deve compartilhar apenas com as tias e amiguinhos da escola?...
Bem, deixando o drama de lado e tirando a estória da beterraba, o resto da reunião e da leitura do relatório foram ótimos. Apenas confirmou aquilo que já desconfiávamos há muito tempo: Pedro é uma criança maravilhosamente normal e nosso pequeno beet-hater está cada dia mais perfeitinho.
Beijos do papai-que-não-gosta-de-azeitona... mas todo mundo sabe.
Puxou a vovolili, que a-do-ra beterraba mas não a ponto de comê-la... Nem sob tortura!
ResponderExcluirEu lembrei disto hoje de manhã assim que saí da creche e ainda liguei pra vovó Beth para confirmar. Esta tal de genética é forte rapaz. bj,
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