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quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Frio, muito frio... calor, muito calor...

Ainda falando sobre Santiago, aposto que foi o lugar onde o Pedro sentiu mais frio na vidazinha dele, tadinho. Ainda na mesma viagem, ele também acabou passando calor e enfrentando um sol típico do verão carioca, mas sem aquele marzão que ele adora entrar correndo ou a piscininha da Dona Neuza para dar uma alívio!

No dia do zoológico, como eu comentei no último post, ele acabou dormindo no colo da Li enquanto descíamos o morro no funicular. Este foi um dos dias frios e ele estava bem agasalhado, mas mesmo assim acho que o moleque não entendeu muito bem o que estava acontecendo com ele e porque os pais resolveram congelá-lo ao ar livre. Logo depois que descemos, o colocamos no carrinho, cobrimos com um cobertor e fomos almoçar em um restaurante Peruano que havia em um mercado perto. Aliás, esta é uma das boas dicas de restaurante no Chile, depois falo mais sobre isso...

Como estávamos com o carrinho e o Pedro estava dormindo, resolvemos ficar na área externa. Um dos meus maiores pânicos em viagem é alguém acordar o Pedro no meio da sua siesta, enquanto estamos aproveitando para almoçar. Na melhor das hipóteses, isso pode transformar um tranquilo e agradável almoço em uma agitada e caótica brincadeira de pique-pega no meio das mesas. Na pior, o Pedro pode não descansar o descansozinho dele e acabar não curtindo o resto do dia.

Mas o moleque estava bem agasalhado e perto de um daqueles aquecedores que os restaurantes colocam nas varandas, então tava tranquilo. E realmente o guri dormiu o almoço todo e só foi acordar quando já estávamos saindo do restaurante. Bem, ele acordou mas não despertou. Ou despertou e, achando que estava dentro de uma geladeira, resolveu hibernar. O resultado foi que ficou meio acordado e meio dormindo, todo encolhido, por uns minutos e depois caiu no sono novamente enquanto voltávamos para o hotel.

Já no dia seguinte, preocupados com todo aquele frio, mantivemos as roupas quentes mesmo quando o dia deu sinais de que seria mais ensolarado. E foi assim que fomos parar em um sol de rachar o coco, todos vestidos de calça e camisas escuras. Percebemos que as pessoas espertas e que moram na cidade já haviam colocado para fora do armário as suas roupas de verão! No final ficou claro que em Santiago estamos participando o tempo toda daquela brincadeira... tá quente, tá frio... tá quente, tá fervendo... esfriou...

Beijos do papai-duda.

"Que frio da polla..."

"Por que estão me congelando?..."

"Carai, ontem congelado, hoje cozinhando?..."

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