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segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Zôo - Santiago - dia 2

No mesmo dia que visitamos a casa do bebedor e poeta Pablo Neruda, fomos aos zoológico de Santiago que ficava ali pertinho, no bairro de Bela Vista. O jardim zoológico fica dentro de um parque que é, na verdade, uma montanha com um mirante no topo e um funicular que nos leva aos dois níveis, pois a estação intermediária é onde fica o tal zôo.

Em termos de jardim zoológico é bem fraco e, como fica em uma montanha, ainda é meio chato de passear porque são diversos desníveis. Além do mais, é completamente despreparado para quem está com um carrinho de bebê, que foi o nosso caso. Existem coisas do tipo: uma escada de cinqüenta degraus com uma rampa que só vai até a metade da escada.

Mas tudo bem porque para uma criança de dois anos e meio, afinal, zoológico é sempre um bom programa. Pedro não ligou muito para o funicular, mas adorou saber que veria vários bichos, principalmente o tigre. Isso porque o Pedro está na fase de rosnar. Quatro em cada cinco vezes que rosna, ele é um dinossauro (que infelizmente não tinha no zoológico), mas na quinta vez ele é um tigre bravo...

- Uaarrrrrrrrrrrrg!!!
- Nossa filho, um dinossauro?...
- Não, eu sou o Diego!
- Ah tá, o Diego, o tigre bonzinho da Era no Gelo...
- Tigre bonzinho nãããão, tigre bravo!

No final ele se divertiu com a girafa que estava com a cabeça bem próxima de nós (única vantagem dos desníveis), com o rei leão que estava dormindo, com o tanque do lobo marinho solitário, correu de um lado para o outro, caiu de cara por causa dos desníveis e, claro, ficou maravilhado com os dois tigres do zoológico. Na descida no funicular, dormiu encolhido no colo da mamãe.

Beijos do papai-duda-mamute

Tigre se preparando para subir no funicular

No tanque do lobo marinho

"Corre!!!"

"Uau, o tigre!"

Um minuto antes de desmaiar no colo da mamãe.

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