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sexta-feira, 30 de maio de 2014

Baby in Bélgica

Resolvemos, sabe-se Deus por que, combinar a festa de 40 anos da tia Luba com uma ida a Bélgica. Que papai e mamãe iam amar, não havia dúvida, mas já Pedro... Enfim, para variar, depois de "rodar quase toda a Europa" em pensamento para escolher um destino, consideramos a Bélgica a melhor opção. Antes do Pedro, o mundo era o limite de nossa imaginação até faltar uma semana para férias, quando tínhamos que escolher algo e assim fazíamos. Agora o planejamento tem que ser maior, embora uma semana antes da viagem não tivéssemos hotéis escolhidos nem carro alugado o que quase dava margem a mudar o roteiro. Mas seguimos em frente e descemos em Paris sabendo que nosso primeiro destino seria Reims.

Já estivemos antes em Reims, também como primeiro destino de uma viagem sensacional de volta a França em 18 dias, entre as quatro melhores de nossas vidas, que fizemos com um casal de amigos amados demais. 

Mas antes de falar da viagem em si vou começar pelo vôo. Estávamos realmente apreensivos com 10 horas de vôo com o Pedro. Ainda mais um vôo que parecia estar lotado. Ao entrarmos no avião ainda descobrimos que os dois únicos lugares em que a poltrona não levanta o braço são nas primeiras fileiras de cada categoria e na nossa!!!! Deu aquele frio na barriga mas não tinha o que fazer além de rezar e ter uma boa anotação mental de quais fileiras nunca escolher (no final do post explicou para os pais que como nós não sabíamos a malandragem). Não somos fãs a toa da Air France. A comissária deve ter visto nossa cara de desespero e veio dizer que o vôo estava vazio e que poderíamos tentar trocar de lugar quando o embarque terminasse. E o melhor: ela não saiu do nosso lado até poder nos dizer para trocar de lugar pois o avião tinha fechado as portas. 

Sério, nosso anjo da guarda é FOD...  PRA CARA.... ! O vôo não estava cheio, viemos deitados e Pedro dormiu o vôo inteiro. Acordou animado, assistiu filme e logo pousamos. Nota 1000.

Dica: papai havia escolhido a fileira 39 porque era a primeira fileira de apenas três cadeiras no meio. Assim não teríamos companhia caso Pedro desse defeito. Acontece que, sendo a primeira fileira onde não casava o número de poltronas com a fileira da frente (três na nossa, quatro na frente), não havia como instalar as mesinhas no encosto da frente. Assim, a opção dos engenheiros da Airbus foi usar aquelas cadeiras que a mesinha fica embutida no braço. Consequência: o braço não levanta e não teria como o Pedro esticar as perninhas... ainda bem que mudamos.




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