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terça-feira, 30 de setembro de 2014

Bronquite, haja ite!

Na madrugada de quinta para sexta, Pedro fez um quadro severo de bronquite (não bastasse a laringite estridulosa, agora mais esta novidade!). Acordou 1h da madrugada fazendo um buraco no abdômen ao respirar. Ligamos para o pediatra, que tentou uma solução caseira, mas o quadro só piorava e, quando ele falou “mamãe, não estou me sentindo bem”, fomos para o Copa Dor. Eram aproximadamente 3h. Pedro, mesmo com toda a dificuldade respiratória, foi “tagarelando” sem parar até o hospital e eu sem entender uma só palavra.

A médica começou a examiná-lo e parou no meio da ausculta dizendo que não precisava nem terminar para ver que os brônquios estavam colados e o caso era crítico.

Pedro foi direto para a nebulização + oxigênio e BEM aos poucos foi melhorando. Nebuliza uma - não resolve, duas – não resolve, três – não resolve, sobe para o raio x, desce, quarta nebulização e finalmente a saturação de oxigênio começa a subir. Eram 8h da manhã quando Pedro teve alta.

Descobri que realmente estou velha. Pois na quarta nebulização “acordei” com o enfermeiro pedindo para ver se havia terminado o remédio.

Ao contrário de mim, o fôlego do pequeno foi sendo retomado durante este período e ele chegou em casa a mil! Os médicos deveriam ter pena dos pais e nebulizar junto. Pois com certeza colocaram algum ácido naquele oxigênio além do Berotec. Não é possível. Nunca vimos Pedro com tanto gás.

No carro, voltando pra casa, falei: “Pedro, vamos pra casa agora dormir, meu amor. Graças a Deus”. Resposta: “Mas mamãe, tá um dia lindo!”. Como quem diz, tá doida? Com este sol vamos dormir?! Nem pensar.


E ele não pregou o olho durante o dia. Pulou mais que nunca e só por volta das 18h o efeito do ácido passou e o pequeno desligou. 2h depois desligamos eu e Duda. E mesmo dormindo às 8 da noite, levamos o fim de semana para recuperar.

ok, ok, concordo com você.
Eu deveria ter vergonha de postar esta foto,
mas ela traduz exatamente o final da madruga.
Eu acabada e Pedro ligadão.

2 comentários:

  1. No caminho do hospital ele não parou de falar mesmo. Foi engraçado que, como as ruas estavam vazias e queríamos chegar logo ao hospital, eu pisei um pouquinho mais fundo que o normal no acelerador.

    E o carro, claro, começou a balançar mais do que o normal. Lá pelas tantas ele manda lá do banco de trás "Papai! Papai! Pára! Eu não estou gostando disso!".

    Vamos reclamar com o prefeito, meu filho...

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  2. Que dó, que dó, que dó! E, por essa foto, que dó da mamãe do Pedro também... (e o papai não deveria estar muito diferente, não é?)

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