quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013
Nosso Comandante
Na viagem para Argentina, todos os programas foram pensados para o Pedro, nosso comandante-chefe. A intenção era realmente fazer uma viagem para ele e nossa diversão seria vê-lo interagindo com um ambiente diferente. Sobrando algum tempo e encaixando na rotina do moleque, poderíamos até curtir um programa mais adulto como almoçar sentadinhos em uma mesa na calçada.
Mas foi bem interessante perceber que existem certos programas que são legais para as duas gerações. O tal do navio museu que fica em Puerto Madero foi um bom exemplo. Não sabíamos como exatamente o Pedro se comportaria no navio-museu. Ele perceberia aquilo como um barco? Se interessaria em passear lá dentro? Ou ele sentiria falta de incentivos infantis como brinquedos, cores, atrações etc?
Eu, por outro lado, sabia logo de cara que o passeio me interessaria. Eu adoro o mar e tudo o que lhe é referente. Também adoro museus. Então a combinação de um museu dentro de um navio, com certeza, me interessaria. Eu sabia que gostaria de passear pelos meandros do barco, conhecer a sala de máquinas, a cabine dos oficiais, a parte de armamento mas... como seria ver isso tudo junto com o Pedro?
Chegamos um pouco mais cedo do que o planejado na porta do museu e tivemos que esperar uns 30 minutos pela sua abertura. Foram 30 minutos intensos pois estava muito calor, o Pedro estava entediado e ali, no meio de vários restaurantes fechados, não tínhamos muito o que inventar. Para completar ele estava com um machucadinho no pé e queria ficar descalço em um chão cheio de coisas perigosas (caco de vidro, guimbas de cigarro, coco de pombo...).
O moleque só sossegou um pouco quando arrumou uma brincadeira de disputar lugar em bancos públicos com a mamãe, com direito a empurrá-la e gargalhar quando ela fingia que ia cair no chão. Assim passamos o tempo até que o museu abriu e entramos. Já de início foi uma festa porque, parecido com o aeroporto, Pedro ficou gritando "Bár-cô".
Mas o legal mesmo foi logo que entramos e, através de uma escotilha, Pedro viu um amigo um pouco mais velho no pavimento inferior. Ele sorriu, apontou e gritou "Ieeeeeeellllll". Explicamos que não era o Rafael (o moleque sente saudade do primo!!!) e mesmo assim ele adorou conhecer um novo amigo (ou, como ele diz "Migo"). Os dois ficaram correndo, subindo e descendo por todo o navio e curtiram bastante o passeio no museu. Papai e mamãe também puderam dar umas boas voltas e conhecer o museu que, aliás, é bem interessante para quem gosta de náutica e história.
E foi lá na ponte de comando que, mais uma vez, constatamos que tudo fica bem quando o nosso comandante-almirante-capitão-mestre está feliz.
Beijos, papai eterno marinheiro de primeira viagem.
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O texto está ótimo, mas"KD" as fotos???
ResponderExcluirBjs da vovó taifeira
Aí estão :-)
ExcluirAgora sim, o post está completo.Com as fotos,sinto como estivesse viajando com vocês. Bjs vovó saudosa
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