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quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Chile com Emoção

Nós nunca sabemos quando uma viagem de repente vai ficar emocionante. Mesmo quando você não escolhe um destino de aventura, o nosso destino nos surpreende. Ontem foi assim... acordamos e fomos passear no bairro chamado Bela Vista.

Pedro andou pela primeira vez de metrô, pois ainda não tivemos chance de levá-lo a um passeio assim no metrô do Rio, e achou o máximo "o trem". Fomos conhecer a casa de Neruda e ele se comportou muito bem. Em seguida subimos no funicular (primeira vez do Pedro também) para conhecer o zoológico, onde nosso guri ficou encantado com os tigres.

Na descida do funicular Pedrinho já adormeceu no colo da mamãe, nos proporcionou a tranquilidade de um almoço em um restaurante típico peruano e continuou dormindo enquanto voltávamos para o hotel. Quando acordou ele nem queria mais sair, escolheu ficar se divertindo no quarto mesmo.

E foi aí, quando tudo levava a crer em um final de tarde tranquilo, que as emoções apareceram. Primeiro Pedro começou com uma alergia no rosto. Apesar de não ser nada muito assustador, ficamos um pouco apreensivos porque estamos longe de casa, né? Então resolvemos nos comunicar com o Dr. Pediatra que passou logo dois anti-alérgicos para não dar bobeira.

Só que no meio da comunicação, enquanto recebíamos as instruções, a terra começou a tremer. Literalmente. Sentimos um tremor que sacudiu tudo. Mais uma experiência inédita para o Pedro. E para a mamãe! Papai já tinha sentido um na Costa Rica, mas nem por isso ficou calminho.

Na verdade é muito estranho porque o nosso cérebro brasileiro desacostumado com isso leva um tempo para processar e compreender o que está acontecendo. Primeiro eu achei que estava com labirintite e me segurei para não cair de tonto. Quando a tonteira não passou que eu fui perceber que não era só eu que estava mexendo, mas o quarto inteiro balançava. E aí, de repente, passou.

Olhei pela janela e as pessoas caminhavam como se nada tivesse acontecido. Liguei para a operadora do hotel e ela disse que não havia sentido nada porque estava no sub-solo, mas que isso era bem comum no Chile. Quando ela me transferiu para a recepção me informaram, com a maior naturalidade, que foi "um temblor" mas que tudo já estava sob controle.

É Chile com emoção ou sem emoção?!?!?

Em tempo: Pedro está medicado e a alergia já melhorou. Ou seja, ninguém precisa ficar preocupado aí no Brasil!

Em tempo 2: a terra não mexeu novamente e fiz uma pesquisa rápida aqui. Descobri que só hoje houve mais de 10 "temblores" de terra no Chile. Tipo, super normal... ou seja, ninguém precisa ficar preocupado aí no Brasil!

Não usar em caso de "temblores"...

Girafa! "Legal, mas quero ver o tigre!"

Na casa de Neruda.

Algumas fotos do primeiro dia

Ficaram faltando algumas fotos nos posts, então seguem imagens da diversão do Pedro no primeiro dia...







Os primeiros passeios e as primeiras impressões

Os primeiros passeios e as primeiras impressões de Santiago foram muito boas. Tivemos um dia muito agradável e o Pedro se divertiu muito, então chegamos ao hotel satisfeitos, mortos de cansaço e realizados.

Começamos o dia cedo e achamos que seríamos os primeiros a chegar ao Kidzania. É um complexo de diversão / educação infantil onde há uma mini cidade e os pequenos fingem que estão trabalhando nos bombeiros, hospitais, supermercados etc.

Já estivemos no Kidzania de Buenos Aires e o Pedro divertiu-se ao extremo, então estávamos com a expectativa bem alta. A primeira surpresa foi descobrir que, apesar da calmaria fora da cidade mirim, quando entramos percebemos que todas as crianças do Chile estavam lá dentro. Junto com as crianças da Colômbia e da Venezuela!!!

A outra foi descobrir que, para brincar nesta filial, havia um burocracia imensa. Para cada atração as crianças entravam em uma fila, depois vestiam uma roupa apropriada, passavam por uma palestra de alguns minutos e depois, seguindo as instruções dos monitores, calmamente executavam tarefas como fabricar uma pizza ou realizar entregas no carro dos correios.

Nem preciso dizer que o Pedro bagunçou um pouco o esquema, entrou pela saída, furou fila, brincou sem a tal roupa... enfim, agiu como criança ao invés de um mini-adulto. Mas depois de um pouco de stress achamos um local com menos regras e ele se divertiu até cansar.

Beijos do papai-duda.

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Bien Venidos

E cá estamos nós novamente viajando com o Pedrão. Está é a terceira vez que ele pega um avião, mas notei que foi a primeira em que ele realmente teve a noção do que estava acontecendo. Digo isso porque ele sempre faz uma farra no aeroporto, mas das outras vezes ele não achou nada demais entrar no avião.

Desta vez foi diferente. Ele ficou ansioso, querendo entrar logo no avião. Saiu correndo no finger e toda hora perguntava se o avião não ia voar logo (e demorou porque apesar de termos embarcado na hora, a saída atrasou uns 50 minutos).

Quando o avião decolou ale quis ir para a janela ver o que estava acontecendo e gritou "tá voando!". Por outro lado, esta foi uma viagem mais cansativa que as outras. Primeiro porque era mais longa (4,5h sem contar a espera para decolar) e segundo porque o Pedro ficou ainda mais agitado.

No meio do vôo, por exemplo, papai precisou ir ao banheiro. Com isso, parece que o Pedro percebeu que era possível levantar e passear no svião. Pronto, virou play-ground para o moleque. Ele ficou correndo de uma ponta a outra do corredor e fazendo a maior bagunça!

No início todos acharam bonitinho, principalmente quando ele parava em frente a uma fileira e começava a rosnar (sim, o Pedro esta com mania de rosnar, mas isso dá um outro post). Mas depois da décima volta alguns passageiros começaram a se incomodar e o comissário a fazer cara feia para a bagunça. Também foi a primeira vez que ele quis fazer xixi no meio do vôo, naquele banheiro apertado e turbulento.

Para completar, faltando uns 20 minutos para chegar, Pedroca resolveu tirar seu cochilo e ficou meio dormindo, meio acordando até chegar ao hotel. Enfim, foi uma aventura.

Beijos do papai-duda


terça-feira, 29 de outubro de 2013

Jardim Botânico

Um dos nossos locais preferidos para levar o Pedro aqui no Rio de Janeiro é o Jardim Botânico. Pedro frequenta o lugar desde antes de nascer, pois foi lá que tiramos as fotos do barrigão da Ligia às vésperas do nascimento do Pedro. Achamos que seria um local bastante apropriado para registrar os preparativos para a vinda do nosso "Dom Pedro" ao mundo.

Enfim, continuamos indo bastante porque, além de ser perto de casa, é um local bem cuidado, interessante e divertido. É verdade que o moleque sempre tropeça em alguma raiz de árvore ou pedrinha solta e acaba com o joelho, cotovelo, mãos e/ou nariz ralados. Mas mesmo assim ele se diverte muito o que, automaticamente, também nos diverte bastante.

O roteiro do passeio já é mais ou menos fixo. Vamos com ele no carrinho por ruas secundárias que levam à entrada do Jardim Botânico. Quando chegamos ele desce para ver o lago com as tartarugas e fica por ali bons minutos enquanto elas nadam, pegam sol, sobem umas sobre as outras ou tentam escapar pelo meio das grades.

Depois conseguimos convencê-lo de seguir caminho e ele vai correndo até o lago onde tem o peixe de bocão (ou "peixe de bucão", como ele fala). No meio do caminho ele pára para ver a cachoeira, cai, chora, levanta e chega ao lago. Aí é uma festa ver as carpas gigantes que ficam por lá disputando alimento com um milhão de outros peixinhos.

Depois ele enjoa e vamos para o parquinho. Logo que chega ele pede para tirar o tênis e fica alucinado entre brinquedos, casinhas e amigos. Da última vez que fomos, porém, uma surpresa. No meio da brincadeira apareceram vovó e vovô. O moleque deu aquele sorrisão gostoso de alegria e reconhecimento e correu para mostrar que já é grande e sobe sozinho no brinquedo onde tem o escorrega.

Daí para frente foi difícil dizer quem brincou e se divertiu mais, se foi o Pedro, a vovó ou o vovô. O fato é que no final todos estavam exaustos, mas felizes de mais uma manhã cheia de brincadeiras e diversão. E acredito que depois deste final de semana, vovó e vovô também têm um novo programa favorito no Rio de Janeiro.

Beijos do papai-duda.



Jogando pão para o "peixe de bucão".

Oferecendo pão para os amigos jogarem também.

Tem alguém preocupado?...

Sorriso de criança!

Seu logo está?

Quem está brincando com quem?

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Bruce

Na sexta-feira eu publiquei um post aqui sobre o poder de argumentação do Pedro. Na semana passada um outro acontecimento mostrou que o moleque, não só sabe argumentar, como já sabe com quem ele precisa falar para conseguir o que quer. De uns tempos para cá Pedro desenvolveu uma estratégia curiosa para garantir que o seu biscoito (ou como ele diz "bicoito") não vá faltar nunca lá em casa.

Todos os dias quando ele estava voltando da creche para casa, ao passar na frente da padaria ele pedia para entrar, ia até a prateleira de biscoito e dizia que ia levar para casa. Na verdade ele dizia "quero pagar" e a vítima que foi buscá-lo na creche acabava cedendo, dando o dinheiro na mão dele e curtindo aquele moleque pagando o biscoito para a moça do caixa.

Só que ele começou a fazer isso todos os dias e o estoque de biscoito foi crescendo rapidamente lá em casa. Ao mesmo tempo, buscar o Pedro na creche passou a ter um custo. Tudo bem, ainda era um custo baixo, apenas um pacote de biscoito pelo prazer de vê-lo fazendo gracinha para a caixa da padaria. Até o dia que o papai aqui foi buscá-lo e, agachado na calçada em frente à padaria, conseguiu convencê-lo de que não precisava comprar biscoito, que já tinha muito lá em casa.

Só que na semana passada o custo aumentou um pouco quando o vovô foi buscá-lo na creche e teve que comprar o Bruce. Deixa eu explicar melhor... no final de semana passamos rapidamente com ele na farmácia que tem perto lá de casa para comprar um artigo de última necessidade. Enquanto papai esperava na fila do caixa o Pedro avistou um shampoo que a tampa era a Doli, do desenho "Procurando Nemo". Pedro pediu e nós atendemos, compramos a Doli.

Quando estávamos saindo ele percebeu que ao lado da Doli havia outro personagem, o tubarão Bruce! Ele pediu, mas como estávamos de saída, logo desistiu porque queria encontrar a Clarinha e os robozinhos (coisa de pai Nerd, depois explico). Ele desistiu rápido, mas não esqueceu porque pediu novamente o Bruce no sábado de tarde e depois no domingo.

Quarta-feira passada enquanto voltava com o vovô da creche ele pediu para entrar na farmácia. Sem saber que estava caindo em uma armadilha, vovô foi achando engraçado ele ter a curiosidade logo por uma farmácia. E não é que o moleque procurou nas prateleiras até achar o Bruce e pedir... ou melhor, avisar ao vovô que ele iria levá-lo para casa!?

Agora, o moleque passou na frente da mesma farmácia na segunda-feira com o papai e na terça com a Salete. Por que será que ele deixou para pedir o Bruce só na quarta-feira?...

Beijos do papai-duda

Vejam o tal Bruce sobre a mesa.
Detalhe que o Pedro dormiu com o tubarão na mão...
...e no dia seguinte levou para a natação!

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

O poder da argumentação

No início já era bem gostoso acompanhar o Pedro aprendendo a falar. Era uma palavrinha aqui e outra ali ate que ele formou sua primeira frase. No início eram frases simples, sujeito e verbo. Depois veio o predicado, que ele ainda nem sabe o que é (bem, nem eu sei mais o que é...), e as falas começaram a fazer cada vez mais sentido.

Vez ou outra vinha um discurso inteiro! Minutos e minutos falando um monte de coisas que não necessariamente fazia sentido para nós. Mas era lindo mesmo assim. E como o Pedro sempre foi uma criança cheia de expressão, suas as falas e discursos sempre foram muito pontuadas de gestos, ênfases, caras e bocas.

Mas agora o moleque não só se comunica como discute e argumenta! Sábado, por exemplo, Pedro se divertiu muito com a companhia querida da Clarinha. Passamos horas juntos e no final da tarde os pais da Clara anunciaram que a farra estava boa, mas eles tinham que ir embora. Quando Pedro ouviu aquilo, logo começou o seu protesto e apresentou seus argumentos. Foi mais ou menos assim:

- Vocês não vão embora não. Fica aqui no quarto do Pedro! Aqui tem brinquedo, na sua casa não tem não. Aqui tem carrinho, dinossauro, Pocoyo... não vão embora não...

A argumentação do moleque é forte, mas os pais da Clara venceram a parada e levaram a amiga embora. Mas o Pedro continua insistindo nas suas argumentações, cada vez mais elaboradas. Outro dia esta semana ele estava no banho e saiu para fazer coco. Quando papai começou a enxugá-lo ele disparou:

- Não, eu quero voltar para o banho.
- Não Pedro, o banho acabou...
- Acabou o banho não! Eu quero ali, no chuveiro...
- Não Pedro, chega de banho, papai já terminou, Pedro também, o chuveiro já tá até desligado...
- Pedro não terminou não! O chuveiro, o chuveiro, não tá, o chuveiro quebrado nããããão, ali, liga o chuveiro...

É malandro... não é mole não...

Beijos do papai-duda

"Olha só, se você não fizer o que eu estou dizendo...

...eu pego a minha bolsa e vou embora!"

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

∏ e ς

Hoje vamos escrever um post diferente pois não será diretamente sobre o Pedro, mas sobre uma pessoa querida e que, para proteger a identidade, simbolizaremos como .
Consideramos  um entusiasta nato. Ele simplesmente parece amar tudo o que a vida lhe oferece. Sem falar que tem uma inteligência tão interessante que é capaz de fazer a mamãe passar dias pensando e até mesmo desistir de entender questões que para ele são tão simples quanto à soma, a divisão ou o líquido não líquido. Que, aliás, com um otimismo newtoniano ele tentou nos explicar.
Suas passagens aqui em casa, além de bem divertidas, são sempre muito produtivas. Finalmente a Salete assistirá a Globo sem qualquer chiado e não temos mais uma antena saindo de trás da tv da sala!
 é uma excelente companhia em viagens e eventos diversos, desde os que envolvem jedis e epigenética até comedia improvisada, vinhos e gastronomia.
O mais legal é que ele chegou até nós se casando com uma grande amiga, que chamaremos de ς, totalmente biodiversa, provando que os opostos definitivamente se atraem.

Mas o que tudo isso tem a ver com o nosso Pedrinho?

Esteja no Brasil, em Mônaco ou na China,  diariamente, ao se conectar, lê o blog e liga pra ς pra contar as peripécias do pequeno.




E sempre que nos encontramos ou falamos, ele faz questão de mostrar, com aquele entusiasmo que lhe é peculiar, que está em dia com blog e sentimos com carinho que de fato vale a pena continuar registrando e compartilhando o nosso dia a dia com o Pedro.

Com todo nosso amor pra vocês

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Novas formas de dizer 'não'

Pedro não é mais o menino do "não". Acho que de tanto perguntarmos se ele era o garoto do não, ele resolveu mudar sua fama e adotou alguns códigos em substituição para determinadas situações. Agora ele só fala “não” quando não consegue outra forma melhor de negar algo.

Eu precisei de umas duas ou três conversas para reparar isto.

- Filho, vamos cantar a música do elefante?
- Acabou mamãe.
- Acabou o que Pedro?
- A música acabou.

- Filho, vamos ler o livro dos porquinhos?
- O livro acabou mamãe.

- Filho, vamos comer?
- Acabou mamãe, a comidinha acabou.

- Filho, vamos ver o macaco?
- Ele foi pra casa dele, mamãe.

Agora é assim, ou as coisas acabam ou vão pra casa delas.
Tá muito bom isso.

E hoje teve novidade.

- Pedro, vamos cortar o cabelo?
- Guarda isso, mamãe (a tesoura)

Estou certa de que outros códigos surgirão. É muito figura este meu filho!






segunda-feira, 21 de outubro de 2013

CMLS

Até onde eu sei o CMLS, ou Clube de Moleques Levados e Sapecas, não existe. Mas se existisse o Pedro, com certeza, seria um dos diretores de entretenimentos e aventuras e um dos seus lemas seria: "é possível medir o grau de diversão do final de semana pelos joelhos, cotovelos e rosto ralados". Neste quesito, tá na cara que o último final de semana do Pedro foi beeeeem divertido...



Confesso que a gente sempre fica meio assustado e com pena do moleque por conta destes machucados. Mas, por outro lado, já deu para perceber que o Pedro é aquele tipo de criança que "se joga". E não estou falando no sentido literal da palavra como em "se joga de cara no chão", apesar disso acontecer bastante. O que estou querendo dizer que o Pedro é aquele tipo de criança que se entrega por completo às brincadeiras, "se joga" na diversão e curte muito tudo isso.



Desde que ele começou a rolar, depois sentar, engatinhar e correr, o moleque gosta de explorar, descobrir e desafiar os seus limites. É claro que isso, além de lhe proporcionar várias descobertas e muita alegria, também nos ajudar a atestar que temos o coração bem forte, pois já perdi a conta de quantas vezes o meu coração pulou pela boca e por pouco não foi parar no chão, junto com a cara do moleque se estatelando nas pedrinhas do Jardim Botânico.



Mas ficamos sempre no eterno dilema de até onde devemos deixá-lo explorar e quando começamos a tolir porque já está ficando perigoso demais. Cada vez que ele cai e se machuca ficamos com a sensação de que perdemos este limite, mas isso provavelmente só acontece porque as quedas deixam marcas mais visíveis que as "não-quedas". Quer dizer, é verdade que ele cai muito. E bate com a cabeça toda hora. E já despencou da cama. Mais de uma vez. E vive acertando na quina. E... bem, chega! Mas também é verdade que ele vive se divertindo livremente sempre que tem chance e isso o deixa muuuuuito feliz e, por que não dizer, bem esperto.



Enfim, é neste dilema que passamos nossos finais de semana, noites e manhãs. Durante a semana, acredito que o mesmo dilema seja vivido pelas tias da creche. Pelo menos é o que eu interpreto dos olhares e sorrisos de cumplicidade que recebemos às segundas-feiras de manhã, quando vamos entregar o moleque na creche e ele, invariavelmente, apresenta uma nova marquinha desta diversão radical e extrema dos finais de semana.



Beijos do papai, membro do CPCCFeCDCDDM



sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Mais uma rapidinha

Sábado, como contamos, fomos para o aniversário do primo Rafa na casa dele e, já no domingo, Pedro queria voltar para lá. Natural pois a diversão foi enorme.

O que eu não esperava é que, desde então, todos os dias, até hoje ele pedisse para ir para a casa do Iel. Realmente para o pequeno este sábado ficou marcado e com um supergosto de quero mais!

E este primo não faz ideia de como é amado e querido pelo nosso Pedrinho.




Quero ir pra casa do Iel!

terça-feira, 15 de outubro de 2013

A volta do João

Recebemos este mês a notícia do ano: o primo João Marcelo estará de volta antes do esperado Iupi!

Para comemorar tamanha alegria, fizemos um café da manhã para os pequenos brincarem juntos e já termos aquele gostinho de quero mais que será saciado dentro em breve.

Foi bem legal. Falamos logo cedo que o primo João ia chegar e toda hora o Pedro perguntava cadê o primo. Os dois se deram muito bem obrigada, até a hora que bateu o sono no Pedro. Daí em diante papai e mamãe tiveram que ficar de olho pois junto com o sono vem a irritação e o egoísmo. Será por que?

Mas o saldo foi mais que positivo! E já já este programa especial vai ser corriqueiro e teremos o sonho de ver a dupla crescendo junta realizado.


"Mamãe, vou ensinar o João a fazer careta."


"E a subir aqui, olha!"


"Não é legal?"

"João, vamos tocar guitarra ou você prefere brincar de avião mesmo?"

"Legal, também curto muito avião, olha este."

"Pedro, seu carro não está funcionando?"

"Ai dinda, quero brincar! Tira foto logo e me larga."

"Agora sim, vamos ver quem chega primeiro."

"Como eles falam, né Pedro?"

"É mesmo, João, e ficam dizendo como temos que brincar... adultos!"

"Chuta chuta!"


segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Nocauteado pela Didi e o Titio

Depois de uma noite bem ruim de sono, Pedro acordou febril no sábado, o que nos deixou bastante tristes pois, além de dia da criança, era o dia da festa de aniversário de seu primo-amado-mentor Iel!

Mamãe tinha imaginado “o” fim de semana para o pequeno, cheio de comemoração e diversão.

Papai, tentando me consolar, falou que o Pedro não ia saber o que estava perdendo, mas a questão é que eu estava sabendo e meu coração ficou realmente partido com isso. Coisas de mãe.

Para a nossa felicidade, o coquetel molotov que mamãe preparou (tylenol, decongex, abrilar e vitamina C) resolveu o problema e fomos para o Recreio. Pedro estava meio manhoso, mas aproveitou MUUUITO, claro. Tanto que não queria ir embora e acordou no domingo dizendo que queria ir pra casa da Fá (note a intimidade na ausência da classificação ‘tia’) ver o Iel. Fofo demais! 

Como o estado febril persistia e foi seguido de vômito no almoço, tadinho, só nos restou ficar em casa mesmo. E, mesmo doente ainda, Pedro só sossegou quando dissemos que a vovó, o Titio e a Didi viriam vê-lo, portanto precisaríamos estar em casa.

E foi um domingo e tanto. Didi e titio nocautearam o pequeno de tanta diversão. Pedro foi dormir espontaneamente às 21h15 e só acordou às 8h40 hoje! Bem, novo e sem febre.

Nocaute curador e mais cheio de amor este!

Beijos de uma mãe muito agradecida pela felicidade de sua cria.


Dengo regulamentar pós soninho vespertino.

E a fera acordou de fato!

E começou o 'pega didi', 'esconde titio'.

Esta didi ama muito mesmo, pois sofre!

Montando o quebra cabeça.

E brincando com seus personagens favoritos.

Homenagem do papai antecipada ao dia das bruxas.

E a nova invenção da didi má, muito má!