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quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Vai entender...

Como pais de primeira viagem e com pouquíssima experiência, muitas vezes nos surpreendemos tentando entender a lógica que passa pela cabeçonazinha do Pedro. Já havíamos presenciado, por exemplo, altos e baixos em relação à creche. Em determinados períodos o moleque chorava para não ficar na creche e em outros momentos ele dava tchau e pedia para os pais "vazarem". Às vezes conseguimos associar os momentos de negação ("quéo creche nããão") com alguns fatos como a volta das férias ou uma noite mal dormida. Porém, na maioria das vezes, parece totalmente aleatório.

Mas esta semana tem acontecido algo surreal e surpreendente. Há uns dois ou três dias o Pedro teve um pesadelo e no meio da noite gritou que não queria ir para a creche. Fizemos carinho e ele voltou a dormir bem, mas fiquei meio apreensivo de como seria sua ida para a creche no dia seguinte. Surpreendentemente ele ficou tranquilo quando fomos entregá-lo para a professora. Parecia que o moleque estava voltando ao normal. Outro dia ele chegou a dizer que não queria ir mas quando estávamos lá esperando a tia descer para buscá-lo, ele começou a ficar ansioso para subir e ver os amigos. Quase subiu a escada sozinho, só não foi porque eu não deixei.

Dias como esses são muito bons porque o Pedro nos manda ir embora mas despede-se com beijos e abraços. Papai e mamãe saem leves da creche com a certeza de que ele está feliz em ficar lá. Juro que não temos nenhum sentimento de rejeição por ele nos querer fora de lá o mais rápido possível para ir brincar. Na verdade ficamos bem felizes dele não estar sofrendo com a nossa ausência.

Mas ontem aconteceu algo inédito. Pedro estava pronto vendo TV, enquanto mamãe e papai terminavam de se arrumar, quando a Vânia chegou. Ela tem o costume de tocar a campainha para avisar que está entrando e o Pedro já sacou isso. Pois ontem, quando ela tocou a campainha, o Pedro gritou lá de dentro que era a Vânia e correu para recebê-la. No caminho aproveitou para cobrar sua mãe do biscoito que ele havia pedido e ainda não tinha recebido. Ao mesmo tempo a Vânia trouxe de presente para ele um pratinho que ele quis usar naquela hora para colocar os tais biscoitos. Tudo aconteceu muito rápido e quando o pratinho estava devidamente repleto de biscoitos ele nos olhou e disse "vou para a creche".

Claro que ficamos bobos na hora porque foi a primeira vez que ele, ainda em casa, pediu para ir para a creche. Na verdade ele nem pediu, só avisou que ia. Só que mamãe e papai ainda não estavam prontos e ele começou a ficar impaciente. Gritou para a mãe vir logo e ficou em pé esperando na porta! Sério, ele ficou nos apressando porque queria ir logo! Corremos o máximo que conseguimos para aproveitar esta vontade súbita de ir para creche e, quando chegou lá ele correu para o pátio, que estava vazio. Brincou um pouco até que a tia desceu e ele simplesmente nos dispensou. Beijinhos e tchau.

Quer saber? Foi s-e-n-s-a-c-i-o-n-a-l ! Beijos do papai-duda.


quarta-feira, 28 de agosto de 2013

TV

No post de ontem eu comentei que o Pedro, antes de dormir, sempre assiste a um DVD. Para falar a verdade, o Pedro gosta bastante de televisão. Sempre me sinto meio culpado avaliando se não estamos exagerando e deixando que ele assista muita TV, mas enquanto não tenho uma resposta, vamos levando a vida e tentando não incentivá-lo o tempo todo a ficar colado nos aparelhos eletrônicos. Mas na hora de dormir é a melhor fórmula para dar uma desacelerada no moleque.

Por conta disso passamos a ver com detalhes vários desenhos, tanto os que passam na TV a cabo, quanto os da coleção de DVD que o Pedro já acumulou. Se antes eu já era fã das novas e antigas animações, hoje posso afirmar que conheço cada detalhe, cena e diálogo da maioria delas. Apesar de todos serem muito legais, confesso que olhando com mais atenção fiquei assustado com o tanto de tragédia que têm em seus argumentos. E olha que temos o maior cuidado com o que escolhemos para o Pedro assistir!

Mas vejam só que coisa estranha. E aqui, atenção, começa a zona de spoilers. Como vou comentar os desenhos, se você não quiser descobrir o que acontece e prefere esperar que o seu próprio filho lhe apresente estas estórias, por favor, pare de ler aqui e pode pular direto para a foto que tem no final do post. Mas se você não se importa, então vamos lá...

Tem certeza? Não quero estragar a graça de ninguém...
Mesmo? Então vamos lá... spoilers à frente...

Procurando Nemo: as primeiras cenas mostram um casal de peixes palhaço felizes em sua nova casa-anêmona cuidando de centenas de filhotinhos seus que se desenvolviam em ovinhos quando, de repente, um peixe feio aparece. A cena não é explicita, mas morre a mãe e quase todos os filhotes! Sobra só o ovinho do Nemo, que foi danificado mas ficou ali, largado no cantinho. Mensagem: crianças, cuidado que os peixes feios podem matar sua mãe e irmãos.

Rei Leão: nasce o leoãozinho Simba, filho do rei. Quase todos estão felizes e em festa, mas um leão mal, que por acado é o irmão do rei e tio do Simba, deseja roubar o trono. Para isso ele monta uma armadilha que acaba matando o leão pai. Sério, esta cena é muito tensa. Sempre que Pedro a assiste eu fico repetindo que "o leão grande está dormindo". Mensagem: se não for o peixe, o leão-malvado pode matar o seu pai.

Era do Gelo: tigres famintos e que estão em busca de vingança atacam uma aldeia para raptar e devorar um bebê. A mãe, desesperada para salvar seu filho, pula de uma cachoeira com ele no colo. No rio consegue que o mamute salve seu bebê, mas para ela já é tarde demais. Mensagem: se o peixe-feio não matar a sua mãe, o leão-mal não matar o seu pai e os tigres não pegarem você, mamãe morrerá afogada e você terá que viver com um mamute.

Depois disso, o pessoal coloca a culpa da violência nos jogos eletrônicos. Quando o Pedro joga, os únicos que morrem são os zumbis...

Beijos do papai-duda


terça-feira, 27 de agosto de 2013

A versão Pedro do "já acabei"...

Mais uma para a nossa galeria de lembranças hilárias do moleque. Um dia da semana passada a Ligia ficou presa no trabalho e chegou um pouco mais tarde em casa. Seguindo a rotina normal lá de casa, lá pelas tantas eu e Pedro fomos assistir um filme na cama (naquele dia o escolhido por ele foi a Era do Gelo... aliás comecei a prestar mais atenção aos desenhos e fiquei chocado com algumas coisa... outro dia comento sobre isso). Neste processo de desaceleração ele geralmente pede para mamar, quando desligamos a TV e ele inicia a luta contra o sono até que, vencido, adormece.

De uns tempos para cá, como eu já contei aqui, depois de mamar ele começa a tentar vários artifícios para interromper este fluxo normal que o leva ao sono. Ele brinca, ri, canta, tenta levantar, diz que está com medo e muitas vezes usa a sua arma mais poderosa: pede para fazer coco. É claro que ele já percebeu que consegue nos manipular direitinho com este pedido porque temos uma grande preocupação com sua prisão de ventre e, atualmente, com o processo de desfralde.

Neste dia não foi diferente e, além disso, era verdade. Ele realmente estava com vontade e até com um pouco de medo de sentir dor na hora do coco. Então levantamos e fomos para o troninho antigo que estava estrategicamente colocado ao lado da cama. Ele sentou, fez xixi e começou a fazer um monte de gracinhas para "quebrar o gelo". Papai aqui permanece impassível e simpaticamente mantém a calma e a desaceleração, afinal está na hora de dormir. Mas aí ele começou a perceber que precisaria fazer força e ficou com medo de sentir dor. Então segurou as minhas duas mãos e no meio do processo pediu para mudar para o troninho da mamãe.

O troninho da mamãe que, junto com o troninho novo e o antigo completam o trio de troninhos que o rei usa para escolher onde fará o seu coco real, é no banheiro da suíte onde adaptamos uma tábua que o Pedro pode sentar sem medo de cair. Então estávamos eu e o moleque ali no processo de forçar e comemorar cada peça que saía, quando ouvimos o barulho da porta. Era a Ligia chegando. A expressão do Pedro logo se iluminou e ele disse "Ih, quem é?". Eu devolvi a pergunta e ele respondeu já rindo "é a mamãe". Daí o diálogo foi mais ou menos assim:

Papai: Isso filho, é a mamãe. Quer chamá-la para vir aqui dentro?
Pedro: (falando baixinho) Quero. Mamãe...
Papai: Filho, chama mais alto para ela ouvir...
Pedro: (agora gritando) Mamããããããeeee!!! Eu tô fazendo cocooooooo!!!

É claro que a Ligia chegou escangalhada de tanto rir e me encontrou gargalhando do mesmo jeito. Toda a intensão de manter o clima calmo e sonolento para não despertar o moleque foi para o espaço. Ou para o ralo. Mas foi muito, muito engraçado.

Beijos do papai-duda também conhecido como shit-coaching.

Não deu para tirar foto dele botando para fora...
Então fiquem com esta dele botando para dentro.

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Essa casa é minha...

Pedro está soltando a língua e, como era de se esperar, cada dia solta uma nova pérola. Como ainda não tem um pingo de censura em suas falas, muitas vezes deixam papai e mamãe morrendo de vergonha. É claro que aproveitamos estes momentos justamente para ensiná-lo que não precisamos (na verdade, não devemos) botar para fora tudo que vem à nossa cabeça e que as regras de educação e convívio social requerem, além das palavrinhas mágicas (dá licença, por favor, obrigado, bom dia etc.), que deixemos alguns pensamentos ocultos.

Um dia desses estávamos em casa iniciando o nosso dia naquela tranquilidade peculiar de quem tem uma criança de dois anos em casa. Pedro voando com o "vião" de um lado para outro, papai se arrumando para malhar enquanto enquanto tomava café da manhã em pé, mamãe preparando a bolsa da creche e Salete lavando uma mamadeira ou chupeta. Brinquedos já estavam espalhados pela casa e o colchão que a Salete dorme estava ocupando todo o chão do corredor que liga a sala aos quartos (Pedro achou que ficava legal ali).

Toca o interfone avisando que o "Andé" (André, o personal) tinha chegado e o Pedro grita lá de dentro "quem ié?". Salete responde que o professor chegou e quase que imediatamente toca a campainha: era a menina que iria começar a massagem-tortura na Ligia. Abri a porta para deixá-la entrar, já pedindo desculpas pela confusão enquanto engolia uma geleia de mocotó e com outra mão calçava o tênis.

Pedro olhou aquela desconhecida entrando e já falando "oi" para ele e sua mãe e manda direto na lata da menina "Nããão! Essa é a minha casa, não é a sua casa não!... Não é a sua casa não!...". Pedro tem a mania de repetir a palavra "não" várias vezes na mesma frase, para deixar muito claro o que ele está querendo dizer. Expliquei a ele que a casa era nossa e que deveríamos receber melhor as pessoas, mas nesta hora acho que ele já estava voando novamente com o "vião" em direção ao quarto.

Beijos do papai-duda.


sexta-feira, 23 de agosto de 2013

A viagem do papai

Papai Duda teve que fazer uma curta viagem a trabalho. Estávamos preocupados com a reação do Pedro, principalmente porque, com raras exceções, ele normalmente escolhe o pai para dar a mamadeira da noite.

De cara eu cometi um terrível erro: como Pedro custou para dormir na noite que antecedeu a viagem e ficou tarde, falei para fazermos a mala de manhã. O pequeno não encarou bem isso. Queria tirar as coisas da mala, não nos deixava fechá-la. Foi meio tumultuada a saída do papai, que foi embora cabisbaixo e de coração apertado.  E a mamãe ficou também pois não conseguiu se despedir, pela primeira vez na vida, do maridinho.

Mas foi só o papai virar as costas, que o pequeno ficou muito bem. Expliquei que o papai ia viajar rapidinho, que ia trazer coisas legais e que ficaríamos com saudade, mas bem.

À noite, por conta de mais uma passeata no Rio, cheguei em casa já passavam das nove horas mas Pedro estava firme e forte esperando a mamãe. Diante disto não consegui tomar banho nem comer e corri para brincar um pouquinho com ele, vimos um pedacinho de Na Era do Gelo e eu ofereci a mamadeira. Ele disse que não queria dormir. Ofereci de novo e ele zangou comigo

Aí caiu a ficha de que o Pedro pudesse estar esperando o pai chegar. Falei de mansinho no ouvido dele “Pedro, papai só vem amanhã, meu amor. É melhor a gente dormir logo para chegar logo amanhã e abraçarmos muito o papai.”. Na mesma hora ele disse “tá”, tirou a chupeta, pegou a mamadeira e assim adormecemos.

Pedro é muito especial. Eu amo estes meus meninos.




"Pedro, manda beijo pro papai"

Te amamos, papai!



quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Dia dos Pais II

Para continuar o assunto sobre a festa do dia dos pais na creche, gostaria de dividir com vocês a minha teoria sobre o choro inicial do Pedro. Baseado em meus estudos teóricos inexistentes, observações nada científicas e experiência acumulada em nenhum ano de estudo, cheguei à conclusão de que o Pedro é uma criança de hábitos. Ou seja, ele adora quando eu vou buscá-lo na creche (quando a mamãe, a didi, o vovô ou a vovó vão ele também adora). Ele também adora brincar no pátio com os amigos. Mas estes são momentos diferentes e quando o papai aparece para buscá-lo no pátio junto com um bando de outros adultos, alguma coisa tem de errado...

Acho que esta é a sensação de insegurança e estranheza que faz com que ele sempre apareça nestes eventos chorando ou assustado. Conforme o tempo foi passando e ele percebeu que não era uma armadilha do tipo "isso tudo é para me deixar contentinho e depois me largar a noite toda aqui", ele foi relaxando e começou a aproveitar a farra. Primeiro parou de chorar, depois deu uns sorrisinhos e aos poucos foi saindo do meu colo até que estava totalmente à vontade no meio de todas aquelas crianças e adultos.

Brincamos de esconder com o pano, de jogar bolinha, de andar sobre uma corda e outras coisas mais. E mesmo sabendo que as reações dele não eram totalmente isentas da influência que a minha presença causava, deu para ter um gostinho de como é o Pedro em seus momentos de creche. Além de gostar da rotina, por exemplo, ele se mostrou preocupado com os amigos.

Desta vez eu percebi que várias crianças tiveram a mesma reação que o Pedro e choraram quando viram seus pais (ok, o Pedro já estava chorando antes, mas...). Foi até engraçado porque alguns pais chegaram atrasados e parte destas crianças estavam tranquilas participando da festa. Quando viram seus pais, começaram a chorar! O Pedro, depois que ele passou desta fase, toda vez que uma criança chorava ele dizia "Ih, a Liz tá chorando... Olha o Mateus tá chorando...". Preocupado, tadinho.

Apesar do Pedro ainda ser filho único e ter a mania do "meu e minha", no pátio ele se mostrou bem disposto a dividir. Na brincadeira da bolinha, por exemplo, sempre que via uma bolinha dando sopa no chão ele pegava e entregava para um pai qualquer que estivesse sem bolinhas. Outras crianças simplesmente foram acumulando bolinhas em suas mãos. Também foi engraçado que ele entregou a bolinha umas três vezes para o mesmo pai e eu, observando à distância, percebi que este pai já estava até meio desconfiado porque toda hora o Pedro levava uma bolinha para ele.

Mas, acima de tudo, Pedro não gosta das coisas bagunçadas! Sempre que acabava uma brincadeira ele passava recolhendo os materiais e entregando para as tias. Muitas vezes tirava (sem muita gentileza) das mãos de um amiguinho ou amiguinha para guardar logo. Tipo "você não percebeu que já acabou esta brincadeira. Me dá logo este pano aqui que eu entrego para a tia". Se alguém reconheceu uma certa pessoa que mora lá em casa, acertou em cheio. Eita genética boa!

Mas a brincadeira que ele mais curtiu foi mesmo o "infinito e além". Ele não cansa de ser jogado para o alto (eu canso de jogar, afinal não tenho mais 20 anos...) e fica dando altas gargalhadas. Só que o pátio estava decorado com umas faixas coloridas no teto e, é claro, ele agarrou uma das faixas e não queria largar de jeito nenhum. Papai aqui já com os braços doendo e ele amarradão tentando derrubar a decoração. Provavelmente para guardá-la logo de uma vez ao invés de deixar para o tio Cláudio no dia seguinte...

Beijos do papai-duda.

Também foi a semana do folclore, então...
Apresento-lhes o nosso boto cor de rosa!

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Dia dos Pais

Ontem aconteceu um dos eventos mais esperados do ano no mercado de pais: a festa do dia dos pais na creche. É claro que as outras festas e o próprio dia dos pais em família são eventos deliciosos e super aguardados, mas este da creche é diferente.

A primeira grande diferença é ver um bando de pais na sala e no pátio de entrara da creche esperando a festa começar. Fica aquela sensação de que alguma coisa está fora ordem, sabe? Mesmos para os pais que têm o costume de ir buscar os filhos, é um momento estranho, pois são mais de 30 homens reunidos sem cerveja ou uma bola de futebol rolando.

Segundo que é um momento de brincar sozinho com as crianças em um lugar que, na verdade, é domínio deles. Como no ano passado, nos reunimos no pátio grande da escola sentados em um grande círculo, aguardando que as crianças descessem.

Como no ano passado o Pedro foi um dos primeiros a descer e, como no ano passado, apareceu chorando. Eu estava sentado mais ou menos no mesmo lugar, mas como já estou mais à vontade no cargo (havia um monte de pais calouros na festa), ao invés de esperar que a tia viesse com o Pedro chorando até mim, levantei e fui buscá-lo.

Pedro acalmou um pouco quando me viu, mas ainda ficou choroso por alguns minutos e ficou repetindo: quero ir embora, quero rua, vamos para casa... Ficou ressabiado até que começaram as brincadeiras e ele finalmente se soltou.

Foi engraçado que lá pelas tantas ele sentiu coragem de sair do meu colo. Mas ele saía, dava uma voltinha no meio do pátio e voltava correndo (e rindo!). Como se quisesse ganhar coragem, cada volta ele ia um pouco mais longe.

Depois acabou se divertindo tanto que trombou de cabeça com um dos seus melhores amigos, bem no meio do pátio. Caiu cada um para um lado chorando e Pedro ficou com um galinho. O outro menino, tadinho, tá até hoje perguntando que jamanta foi aquela que o atropelou.

No final, acabou sendo uma noite bem divertida para papai e Pedro.

Beijos do papai-duda

Já em casa, depois da festa, brincando com as colheres

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Festa bacana com gente divertida

 
A duplinha se divertiu muito como sempre.

Correram de um lado para o outro sem parar!

Impressionante como tem "gente" que consegue descansar
com a bagunça que o Pedro e o Rafa fazem juntos.
 
Mas descobrimos que era apenas recuperação de
energia, para arrasar na dança ao som do Zé do Acordeon.
Com direito a rosa na boca e tudo!

Mas como o senhor existe, até os pequenos cansam.

Neste momento, as mães aproveitam!

A tão esperada hora do 'béns'. Vovô Ed
provavelmente queimou todos os dedinhos
com o incansável soprar das velinhas!

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Robozinho

Entre tantas coisas que me deixam muito feliz tendo um filho maravilhoso como o Pedro, uma das minhas favoritas é vê-lo inventando as suas brincadeiras. Quanto mais ele usa a imaginação e cria a sua fantasia particular, mais eu tenho a convicção de que estamos fazendo pelo menos uma parte de nosso trabalho direito e criando um moleque muito bacana e feliz. Pedro me deixa encantado quando resolve lançar um raio laser no estilo do Buzz ou aperta um botão imaginário no peito para abrir as suas "asas" e sair voando por aí.

Talvez esta tenha sido a primeira brincadeira com cenário imaginário que ele nos mostrou. Depois vieram muitas outras, mas a maioria baseada em desenhos e personagens que ele havia visto na TV. De repente ele começou a colocar os seus brinquedos para interagir também. Ele adora, por exemplo, pegar o tigre e o hipopótamo e colocar um para correr atrás do outro. É assim: tigre em uma mão, hipopótamo de bocão na outra, ele faz uma cara super engraçada (mistura de séria com um bico gigante) e diz "vou pegar você"! E sai correndo com os dois bichinhos pela casa.

Outros brinquedos que viram personagens na imaginação dele são os carrinhos. Ele tem o carrinho que parece com o carro do vovô, tem o carro "rápido", o "maluquinho" e tem até um que voa! Isso ele tirou da cabeça dele porque já brincamos de avião, helicóptero e buzz que voam, mas carrinho foi invenção dele mesmo. E é sempre um carrinho específico, um fórmula 1 miudinho. Acho que ele associou o aerofólio a uma asa e pronto... é o carrinho que voa.

Mas no sábado ele mais uma vez me surpreendeu. Estávamos eu e ele sozinhos brincando em casa quando ele pegou uma caixa de papelão que estava pelo chão, colocou na cabeça e gritou "eu sou o robozinho". Saiu correndo para frente e, obviamente, deu de cara na parede antes que eu pudesse salvá-lo. Caiu sentado de bunda no chão, chorando, e dizendo "o robozinho machucou, o robozinho machucou". É claro que eu fui correndo acudir o robozinho, mas não conseguia parar de rir. Dei beijinhos, expliquei que o robozinho não podia correr porque ele não enxergava a parede e fui logo pegar o celular para registrar o nascimento do mais novo personagem lá de casa.

Com vocês, o robozinho! Beijos do papai-robozão.



sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Pedro Bassoul Ribeiro

Eu me lembro claramente do dia em que descobri que meu pai se chamava Nilton e minha mãe se chamava Sonia. Até aquele momento eu achava que o nome deles era "pai" e "mãe". Como eu me lembro muito bem deste momento, das duas uma: ou foi um momento marcante em minha primeira infância ou eu já tinha uns 13 ou 14 anos quando prestei atenção nisso. Não, acho que não. Eu era bem pequeno mesmo e lembro que achei engraçado eles terem nomes e, o pior, serem nomes bem diferentes dos que eu estava acostumado, que provavelmente eram os nomes dos meus amiguinhos de escola.

O Pedro nunca precisou perguntar os nossos nomes. Um belo dia ele ouviu a amiga Cati chamando a mamãe dele de Tia Lili e achou engraçado. Achou tão engraçado que passou uma temporada a chamando assim. Até porque ele percebeu que isso fazia o maior sucesso, todo mundo ria e mamãe entrava na brincadeira fingindo que estava contrariada. O moleque gargalhava e gritava novamente: Liliiiiiiiiiiiiiiii! Nesta época o papai era só papai mesmo. E o Pedro era neném.

Até que um belo dia ele manda o tal Pedro Bassoul Ribeiro. Fiquei fascinado com aquilo. Como assim o neném mudou para Pedro Bassoul Ribeiro? De uma hora para outra? Com todas as letras e nomes! Era como se nosso velho amigo Dom um belo dia dissesse que seu nome era Pedro de Alcântara Francisco Antônio João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon! Pois foi assim, o nosso príncipe de uma hora para outra passou a se identificar com o nome completo também. Mas papai continuava sendo apenas papai.

Até que um dia ele começou a me chamar, mas eu não aparecia no quarto. A mamãe resolveu ajudar mas ao invés de me chamar de papai, como costuma fazer quando me chama ou dá ordens... quer dizer, sugestões... perante o pequeno, ela resolveu me gritar "Duda". Pedro olhou para a cara dela e emendou o Papai Duda! Quer dizer, foi mais um "papai duuuuuuuudaaaaaaa". É claro que eu adorei e apareci correndo, né? Deste dia em diante o pequeno adotou a seguinte estratégia: quando ele quer me chamar ele começa com o papai, mas se eu não respondo logo ele manda o "papai duda", como se estivesse reforçando que é comigo mesmo.

Só que ele acaba usando a mesma estratégia quando está triste e isso destrói o meu coração, é claro. Exemplo disso é quando eu não vou deixá-lo na creche. O que acontece é o seguinte: todos os dias eu e Li vamos juntos deixar o moleque na creche. Dependendo da fase ele chora e diz que não quer ficar ou sai correndo e nem olha para trás (o que, aliás, aconteceu hoje!). Mas algumas vezes estamos tão atrasados que eu não entro na creche junto com eles. Outras vezes não tem vaga e eu preciso ficar esperando no carro. Nestas horas o moleque olha com aquela carinha de buldogue abandonado na chuva e chama "paaaapai duda". Que dó, que dó.

Mas eu acho muito interessante ele já saber o nome dele completo e já perceber que, além de pai e mãe, nós também temos os nossos próprios nomes. Só quero ver se ele vai achar engraçado descobrir que o papai-duda chama-se Eduardo e a mamãe-lili chama-se Ligia! Talvez tenhamos que mudar logo os nossos nomes...

Beijos do papai-duda.

Esse é o meu garoto!

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Um susto, atrás do outro, atrás do outro, atrás...

A gente já aprendeu que criança é assim mesmo, vive dando susto nos pais. Mas estes últimos dias nos apresentaram uma sequência de sustos que nos deixou arrasados e cansados. É claro que nada (ainda) se compara ao susto de ter que levar o pequeno, com um mês e meio de vida, para uma cirurgia de emergência no meio de uma madrugada de domingo para segunda... mas ainda assim é muito desgastante vê-lo doente ou com qualquer desconforto. E ainda tem o medo de ser aluma coisa mais grave, né?

Tudo começou no sábado quando estávamos conhecendo a casa nova do primo Rafa. Pedro estava excitadíssimo brincando com o primo-mentor-de-confusões-e-bagunças Iel. É claro que ele sempre fica agitado e excitado quando está com o primo, mas no sábado havia algumas novidades. Primeiro que a própria casa era uma novidade para o Pedro e para o próprio Rafa, que fez questão de tirar das prateleiras e mostrar todos (T-O-D-O-S) os brinquedos para o primo-amigo-pedinho. Segundo que lá pelas tantas chegou a Manu, prima que tem a mesma idade do Rafa.

Conclusão: foi uma gostosa farra em que lá pelas tantas me vi correndo atrás deles em volta da casa ou fugindo enquanto os três partiam para cima de mim com bicicletas, velocípedes, patinetes e alguns objetos voadores que quase acertavam a minha cabeça. Corre pra lá, corre pra cá e quando o corpinho de 37 do tio dudu começava a dar sinais de fracasso o Pedro, em uma daquelas corridas em que ele esquece de olhar para frente, deu uma baita cabeçada na quina de uma mesa. A sensação, descrita pela Ligia que acompanhou o fato ao vivo, era de que tinha pego bem no olho dele. Mas, por sorte (ou tamanho de cabeça, sei lá), bateu na testa bem no meio dos olhos.

O moleque chorou um pouco, pediu beijinhos e logo voltou a correr. Mas papai e mamãe ficaram tendo calafrios cada vez que olhávamos para o Pedro com aquele galo se formando bem no meio dos olhos. Depois fomos para casa, Pedro dormiu e tudo parecia muito bem. Até que no meio da madrugada ele acordou para o tradicional mamá e percebo que ele está fervendo de febre. Não colocamos o termômetro, mas nossa estimativa era que estava acima de 38,5... talvez 39,5. Trouxemos o garoto para nossa cama, com muito custo demos um Tylenol (ele não queria tomar de jeito nenhum) e fomos não-dormir para ver como ele ficava.

Ele acordou bem caidinho na manhã seguinte e a febre continuava. Mesmo achando que não tinha qualquer ligação, é claro, ficava uma pontinha de medo sobre a batida na cabeça no dia anterior. Juntamos nossas coisas e fomos para a casa do vovô comemorar o dia dos pais e seu aniversário. Pedro não curtiu muito porque estava bem caidinho, mas brincou um pouco e depois pediu para "ir para casinha". De noite ele já estava bem melhor e notamos com certa apreensão que ele não tinha feito muito coco.

Na segunda-feira ele acordou sem febre mas, para ajudar na recuperação, ele não foi à creche e mamãe ficou com ele em casa. O moleque não teve mais febre, comeu feito um touro e teve uma ótima recuperação. Mas... não fez coco. Ficou entupido e chorando cada vez que dava vontade. Em certo momento levantou do troninho chorando e acabou sujando o quarto todo de xixi, coisa que ele nunca tinha feito. No dia seguinte ele acordou e nada de coco. Foi para a creche todo choroso, colocando a mão na barriga e nada de coco. Papai e mamãe já estavam até com dor de barriga de tanto mentalizarem o coco dele saindo... mas nada de coco. Só à noite e chorando muito, com a didi tendo espasmos de desespero, o moleque desentupiu.

Depois disso tudo, ontem papai e mamãe estavam tranquilos e destruídos, mas graças à Deus, tudo ficou bem.

Beijos do papai-duda.


quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Sai folhas!

Esta é antiga, mas eu ainda não tinha tido tempo de escrever. Conviver com o moleque é muito gostoso, mas também é muito engraçado. Principalmente nesta fase em que ele começa a completar suas frases e formar os seus bordões. Como sempre acontece na nossa vida, estes bordões acabam sendo incorporados ao nosso dia-a-dia e viram expressões que, muitas vezes, só a gente entende mesmo. "Quíço", "Quédinovo", "Sai da frente tabesta!" e "Sopa no pão" são exemplos de expressões que Ligia e eu ouvimos há algum tempo e que entraram para o nosso repertório particular, uma espécie de piada interna do casal.

Agora, com o Pedro aprendendo a falar e soltando um monte de frases engraçadas, a fábrica de bordões está aberta. É cada uma que ele solta e que nós ficamos rolando de rir! Há algumas semanas fomos naquela festa de aniversário em Niterói e o Pedro ficou encantado com a quantidade de barcos e navios na Baía de Guanabara. Ele ficava apontando e gritando "Ih, um barco! Ih, outro barco! É grande! E forte!". Isso por si só já era motivo de risos por parte do papai e da mamãe, que ficavam com aquela cara de orgulho como se ele estivesse cantando o hino da França em um francês sem sotaque.

Mas o melhor veio no final da ponte, quando entramos em um viaduto que começava a descer em direção à rua. Ainda havia vários barcos e agora eles estavam bem pertinho de nós. Só que também tinha um monte de árvores e conforme fomos baixando elas foram ficando na frente e taparam a visão dos barcos. Foi quando o moleque, com cara de revoltado, me grita "Sai folhas, sai folhas!!!". Afinal, elas estavam atrapalhando sua visão. Pronto, agora sempre que uma árvore atravanca o nosso caminho a gente logo grita "Sai folhas!".

Beijos do papai-duda.

A foto é de outro dia.
Mas vestido assim, bem que o moleque
podia estar indo para o barco...

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Pesadelos e o La-la-lúúú

Esta semana o Pedro nos surpreendeu dormindo até depois das 8:00h da manhã. Para os padrões Pedro de hora para acordar isso é um luxo. Talvez tenha sido o horário mais tarde que o moleque já acordou em toda a sua extensa vida de quase dois anos e quatro meses. É claro que isso aconteceu em uma segunda-feira em que tínhamos planejado deixá-lo mais cedo na creche para resolver algumas pendências e depois partir para reuniões. Mas planejamento com filhos é isso aí, basta fazê-los (os planos e os filhos) para que eles (os filhos) mudem todos os planos. Mas, ainda assim, foi muito gostoso vê-lo morgado até altas horas da manhã.

Foi ainda mais gostoso o jeito que ele acordou. E mais gostoso ainda por ter sido em uma noite que começou com pesadelo. Foi assim: depois de um final de semana bem agitado, com direito a praia, festinha de aniversário no Jardim Botânico, farra com os avós até tarde e piscina com o dindo, o moleque chegou em casa beeeeem cansado. Mas, é claro, ele ainda queria mais farra, mais bagunça e mais brincadeira.

Demos um banho nele, começamos o processo de desaceleração até que ele pediu o mamá. Ele já sabe, e nós também, que quando chega a hora do mamá é muito provável que ele acabe dormindo. Por conta disso os adultos fazem o maior esforço para ele apagar (desligamos a luz, a televisão, seguramos as mãozinhas e respiramos cadenciadamente para ele ter sono). Também por conta disso, a criança faz de tudo para ficar acordada... arregala os olhos, fica batucando com a mãozinha nas nossas mãos e luta contra o sono.

Muitas vezes, logo após acabar o mamá e deitar na cama ele pede para ir ao troninho fazer coco. Geralmente ele nem está com vontade, mas ele já percebeu que não negamos este pedido. Quando ele pede para ligar a TV ou ir brincar nós dizemos que não é mais hora, mas por conta do desfralde não temos muita opção quando ele pede para fazer coco. E ele senta no troninho com a cara mais sapeca que ele tem. Geralmente faz um xixizinho mixuruca e diz que "cabô". Com isso ele ganha mais alguns minutinhos acordado!

Só que ontem ele tinha acabado de fazer todo o coco da face da Terra, daqueles que, de uma tacada, faz o moleque perder uns três quilos, sabe? Pois é, tendo conferido a quantidade e qualidade da mercadoria excretada, o papai aqui tinha certeza que não tinha sobrado nada dentro do moleque. Por isso, quando ele pediu para fazer coco eu falei baixinho para ele relaxar que não tinha coco nenhum e que já era hora de dormir. Ele reclamou um pouquinho mas não resistiu quando eu comecei contando a estória do Joãozinho pé de feijão. Não é tanto a estória que dá sono, mas a forma que eu conto (depois falo sobre isso).

Pedro logo dormiu e quando já estávamos quase levantando para o jantar dos adultos ele começou a chorar, sacudir as perninhas e dizer que estava com medo. Ele dizia "medo, medo, medo!...". Como estávamos deitados ao seu lado, logo fizemos carinho, abraçamos, dissemos que ele não precisava ter medo e que papai e mamãe estavam ali com ele. Mas perguntamos do que ele estava com medo e ele nos disse que era "do peixe de bocão". É isso mesmo, o moleque deve ter sonhado com o peixe de bocão e ficou com medo. Tadinho!

Daí para frente a noite correu normalmente: ele passou uma parte na cama dele, depois foi deslocado para a nossa, distribuiu chutes e cabeçadas, acordou para mamar quase de manhã e um pouco depois quase me derrubou da cama. Só que a hora foi passando e moleque continuava dormindo! Até que depois das oito horas ouvimos uma vozinha vindo do meio da cama cantando "Lá-lá-lúúúúúú". Quando olhei ele estava com os olhos bem abertos, com um sorrisão lindo por detrás da chupeta e cantando a música do DVD "A Dama e o Vagabundo". É isso mesmo, o moleque acordou cantando!!!

Muito delícia!

Beijos do papai-duda. Lá-lá-lúúúú


segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Trabalha não, mamãe

Pedro está em uma fase em que reclama de ir para a creche. As reclamações já começam na hora de se vestir pra sair de manhã e continuam até o momento de ficar na escola.

Eu estava bem preocupada de estar acontecendo alguma coisa errada. Mas, conversando com uma das mães dos amigos dele no aniversário da Paola, descobri que um dos melhores amigos do Pedro na creche faz exatamente a mesma coisa. Então relaxei. Até porque nos dias do tio Wanderley (aula de música), Pedro nem me dá tchau.

Esta semana foi bem engraçado. Quando o pequeno reparou que não teria jeito de me convencer a ficar em casa, ele pegou sua mochila de brinquedos, se encaminhou para a porta de casa e falou “Tchau, Vania. Vou pra escola”.

Virou a chave da porta, abriu, parou na frente do elevador e continuou “mamãe, esta porta não abre”. Poderia ser mais figura?

E é de cortar o coração quando ele segura meu rosto com as duas mãos, olha bem dentro dos meus olhos e fala "trabalha não, mamãe". Neste momento ele quase vence! Mas me mantenho firme, sigo em frente, ele chora um pouquinho, vou para o muro e assisto sempre a mesma cena: é só eu virar as costas e Pedro corre para brincar no pátio. Bem, graças a Deus. 


Tão pequenino e tão esperto...








sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Fechamento de semestre da creche

Mãe é um bicho bobo mesmo. Há duas semanas, tivemos reunião de encerramento de semestre na creche do Pedro, quando são entregues os relatórios sobre as crianças.

Antes desta entrega, assistimos a uma palestra que trata basicamente do papel dos pais na educação de seus filhos e de como lidar com algumas questões do cotidiano infantil.

A palestrante desta reunião fez um retrocesso até a maternidade, passando pelo dia em que tivemos que tomar a decisão de confiar aquela coisinha pequena e indefesa a pessoas desconhecidas. Quando me dei conta, estava completamente emocionada! Pode?

Mas o que eu adoro mesmo é ouvir a diretora da creche falar. Sabe aquelas pessoas que você gostaria de ser quando crescer?  Fora que aquela mulher podia fazer comédia em pé. Como pode ser tão sóbria, tão determinada e objetiva e ser tão engraçada? E é óbvio que ela não tem a menor pretensão de ser. E esta mulher sóbria, determinada e objetiva diz que chora até em inauguração de supermercado. Esta parte é muito eu!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Tenho vontade de passar o dia conversando com ela sobre o Pedro, sobre meus dilemas e minhas inseguranças.

Graças a Deus, mais uma vez, o relatório foi motivo de muito orgulho para a mamãe e o papai e nosso pequeno está crescendo saudável e aparentemente feliz.


 
Haja coração!

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Buzios

E como tudo que é bom dura o tempo suficiente para nos deixar muito felizes, quarta-feira à noite, voltamos para o RJ. Do calor da Bahia, aterrissamos em um inverno quase glacial. Mas como o astro rei é um dos meus melhores amigos, sexta-feira – dia de nossa segunda viagem – ele deu o ar da graça e chegamos em Búzios com sol.

Voltamos da Bahia para encontrar nossos amigos queridos Edu, Maggie e Cati e foi uma viagem delicinha. Pedro estava ansioso por encontrar a Cati e não quis desgrudar dela durante todo o fim de semana. Inclusive, teve um dia que ele perguntou dela logo que saímos do quarto rumo ao café da manhã e, quando dissemos que a pequena estava dormindo, ele falou “quero acordar a Cati”.

Que a Cati era querida do nosso pequeno, não tínhamos dúvida, mas a grande novidade desta vez foi a paixão pelo Edu e a Maggie. Era um tal de “Edu, vem!” muito fofo. E o hino do tio Rê foi cantado diversas vezes para o trio.

Aproveitamos para visitar vovó Ange e vovô Luiz Carlos. Pedro se acabou no quarto de brinquedos, no parquinho e até correu atrás das corujas com a vovó Ange. A Cati também gostou tanto que queria dormir “naquele hotel” rsrsrsrs


A moleza acabou mas as histórias continuam amanhã.


Ô dupla bacana!

Pedro tentando entender onde foi parar a bola do mini golfe.

Pedro resolveu fazer a pista de skate de eskibunda!

E a Cati aderiu.

Duuuuuuuuuuuro...

Vou pegar uma almofada, mamãe.

Agora sim!

Não poderia ser mais sapeca.

Poderia?

Azar que está bem frio e são sete da manhã,
quero ir na água!


quarta-feira, 7 de agosto de 2013

A cobra

Estávamos curtindo a praia quando de repente escutamos um alvoroço na areia. Tinha uma cobra andando como se fosse natural ela estar ali. Era pequena e verde.

Pedro ficou interessadíssimo! Queria chegar perto e fazer carinho. Explicamos que ela podia fazer dodói, que era perigoso, mas não teve jeito, tivemos que nos aproximar, claro, a uma distância segura.

Demorou um pouquinho até dois funcionários do hotel aparecerem. A criançada e os pais da criançada estavam em volta da cobra tirando fotos e gritando até que ela resolveu levantar a cabecinha, provavelmente para ver que diabos estava acontecendo e num movimento de virada repentino, colocou todo mundo pra correr.


A dupla do staff conseguiu pegá-la, declarou que não era peçonhenta e a levou embora. Neste momento, Pedro ficou revoltado. Começou a chorar e dizer para não levar a cobra não. Explicamos que eles estavam levando a cobra pra casa dela e o pequeno não gostou mas se conformou. E até hoje quando perguntamos sobre a cobra ele diz “foi pra casa dela”.



terça-feira, 6 de agosto de 2013

Passeio de caiaque

Pedro não podia ver os barcos à vela e caiaques expostos na praia que ficava horas ali mostrando o barco grandão e o pequenininho.

Papai então perguntou se ele queria andar de barco e, claro, a resposta foi um sim muito sonoro. Alugamos um caiaque duplo e partimos para o mar na maior empolgação.  O pequeno ficou feliz até de colocar colete.

Pedro foi indicando o caminho que ele desejava fazer e, cada vez que apontávamos o caiaque para a praia, ele reclamava com medo de estarmos indo embora devolver o “barco”.

Ficamos um tempão caiacando, sol delícia, aquele balanço gostoso do mar e o pequeno ficou tão relaxado que deu soninho. Ele deitou a cabeça no colo do Duda e... deu o maior pulo e pediu para ir embora rsrsrs Tipo, ‘este troço tá me dando sono, melhor me adiantar antes que eu durma aqui e perca gotas de diversão’. Este é o meu filho!


Corre senão eu durmo!

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

O hotel

Papai e mamãe nunca foram fãs de resort mas, desde que o Pedro nasceu, descobrimos que este tipo de hotel tem seu valor.

E particularmente este em que ficamos na Praia do Forte nos surpreendeu positivamente. Muita família e pessoas educadas. Crianças tranquilas. Boa comida, quartos lindos e impecavelmente limpos, uma baby copa incrível, três piscinas infantis, uma praia quase perfeita (a temperatura da água podia ser igual a de Itacaré ou Morro de São Paulo rsrsrs), localização ótima e um clube voltado para criança com direito a parquinho e uma brinquedoteca completa.

O hotel era tão bacana que nosso plano inicial era ir almoçar todos os dias na vila durante o sono vespertino do Pedro e acabamos indo só no dia do projeto Tamar.

Diariamente íamos à praia de manhã, depois piscina, filme e sanduíche no quarto enquanto Pedro dormia, clubinho depois que ele acordava, banho e jantar.

O pequeno se divertia tanto que dormia em média 3h à tarde e na hora do nosso jantar dava até dó porque ele dizia que não queria descer, queria ficar no quartinho. Ele ia para o restaurante do hotel conosco mais pra lá do que pra cá e era só bater na cama para desmaiar. Aliás, nesta hora (por volta das 9h) desmaiávamos os três!

Pedro curtiu demais tudo. A brinquedoteca era uma farra, ele sempre reclamava de ir embora. Um monte de crianças e um monte de brinquedos novos. Por que sair dali? Engraçado que ele que ama parquinho, preferia a brinquedoteca. Dava só uma passadinha no parquinho. Meio que pra não "perder o amigo".

O único senão eram umas esculturas de madeira que atraíram a atenção do pequeno mas também deixaram ele com tanto medo que eu acho que ele tinha pesadelo com elas, pois durante a estadia ele acordava todas as tardes tremendo muito, tadinho.

Tinha uma em particular que ele pedia para eu tapar os olhos quando passava. Ele olhava, mas dava nervosinho, sabe? “Mulher feia, mulher feia!”


Mas o saldo foi pra lá de positivo. Recomendo.

Uma das esculturas de madeira, mas esta ele adorava!

Jantarzinho gostoso o do hotel.

Pedro estava tão cansado que fez carinho na própria cabeça.

Difícil fazê-lo entender que não dava pra entrar no lago.

Delícia a três!

Era proibida a permanência de crianças nesta piscina.
Visitamos antes de abrir.

Olha que praia!

Figuraça este meu filho.

A tão amada brinquedoteca.

Neste dia ele quis levar até o travesseiro pro jantar.

Curtindo o desenho e o quarto.

Deste tipo de escultura que ele tinha medo.

Pedro sempre reclamava de tomar café. "Não que café não. Praia".
Pedia pra sentar na varanda pois comia só uma bobagem e já saía por
debaixo do guarda-corpo. "Vem mamãe!". E lá ia a mamãe
correndo e engolindo a última garfada de bolo.

Folia com o papai.

Tem coisa mais gostosa, gente?

A mãe de um amiguinho deu um pãozinho
pro Pedro jogar pros peixes. E lá foi ele!

No dia de embora, escolhendo o que ia ver no avião.