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quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Dia dos Pais II

Para continuar o assunto sobre a festa do dia dos pais na creche, gostaria de dividir com vocês a minha teoria sobre o choro inicial do Pedro. Baseado em meus estudos teóricos inexistentes, observações nada científicas e experiência acumulada em nenhum ano de estudo, cheguei à conclusão de que o Pedro é uma criança de hábitos. Ou seja, ele adora quando eu vou buscá-lo na creche (quando a mamãe, a didi, o vovô ou a vovó vão ele também adora). Ele também adora brincar no pátio com os amigos. Mas estes são momentos diferentes e quando o papai aparece para buscá-lo no pátio junto com um bando de outros adultos, alguma coisa tem de errado...

Acho que esta é a sensação de insegurança e estranheza que faz com que ele sempre apareça nestes eventos chorando ou assustado. Conforme o tempo foi passando e ele percebeu que não era uma armadilha do tipo "isso tudo é para me deixar contentinho e depois me largar a noite toda aqui", ele foi relaxando e começou a aproveitar a farra. Primeiro parou de chorar, depois deu uns sorrisinhos e aos poucos foi saindo do meu colo até que estava totalmente à vontade no meio de todas aquelas crianças e adultos.

Brincamos de esconder com o pano, de jogar bolinha, de andar sobre uma corda e outras coisas mais. E mesmo sabendo que as reações dele não eram totalmente isentas da influência que a minha presença causava, deu para ter um gostinho de como é o Pedro em seus momentos de creche. Além de gostar da rotina, por exemplo, ele se mostrou preocupado com os amigos.

Desta vez eu percebi que várias crianças tiveram a mesma reação que o Pedro e choraram quando viram seus pais (ok, o Pedro já estava chorando antes, mas...). Foi até engraçado porque alguns pais chegaram atrasados e parte destas crianças estavam tranquilas participando da festa. Quando viram seus pais, começaram a chorar! O Pedro, depois que ele passou desta fase, toda vez que uma criança chorava ele dizia "Ih, a Liz tá chorando... Olha o Mateus tá chorando...". Preocupado, tadinho.

Apesar do Pedro ainda ser filho único e ter a mania do "meu e minha", no pátio ele se mostrou bem disposto a dividir. Na brincadeira da bolinha, por exemplo, sempre que via uma bolinha dando sopa no chão ele pegava e entregava para um pai qualquer que estivesse sem bolinhas. Outras crianças simplesmente foram acumulando bolinhas em suas mãos. Também foi engraçado que ele entregou a bolinha umas três vezes para o mesmo pai e eu, observando à distância, percebi que este pai já estava até meio desconfiado porque toda hora o Pedro levava uma bolinha para ele.

Mas, acima de tudo, Pedro não gosta das coisas bagunçadas! Sempre que acabava uma brincadeira ele passava recolhendo os materiais e entregando para as tias. Muitas vezes tirava (sem muita gentileza) das mãos de um amiguinho ou amiguinha para guardar logo. Tipo "você não percebeu que já acabou esta brincadeira. Me dá logo este pano aqui que eu entrego para a tia". Se alguém reconheceu uma certa pessoa que mora lá em casa, acertou em cheio. Eita genética boa!

Mas a brincadeira que ele mais curtiu foi mesmo o "infinito e além". Ele não cansa de ser jogado para o alto (eu canso de jogar, afinal não tenho mais 20 anos...) e fica dando altas gargalhadas. Só que o pátio estava decorado com umas faixas coloridas no teto e, é claro, ele agarrou uma das faixas e não queria largar de jeito nenhum. Papai aqui já com os braços doendo e ele amarradão tentando derrubar a decoração. Provavelmente para guardá-la logo de uma vez ao invés de deixar para o tio Cláudio no dia seguinte...

Beijos do papai-duda.

Também foi a semana do folclore, então...
Apresento-lhes o nosso boto cor de rosa!

2 comentários:

  1. Minha casa anda meio em desordem... vocês tem por aí algum boto cor de rosa que possa me ajudar a colocar as coisas no lugar???

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