A primeira grande diferença é ver um bando de pais na sala e no pátio de entrara da creche esperando a festa começar. Fica aquela sensação de que alguma coisa está fora ordem, sabe? Mesmos para os pais que têm o costume de ir buscar os filhos, é um momento estranho, pois são mais de 30 homens reunidos sem cerveja ou uma bola de futebol rolando.
Segundo que é um momento de brincar sozinho com as crianças em um lugar que, na verdade, é domínio deles. Como no ano passado, nos reunimos no pátio grande da escola sentados em um grande círculo, aguardando que as crianças descessem.
Como no ano passado o Pedro foi um dos primeiros a descer e, como no ano passado, apareceu chorando. Eu estava sentado mais ou menos no mesmo lugar, mas como já estou mais à vontade no cargo (havia um monte de pais calouros na festa), ao invés de esperar que a tia viesse com o Pedro chorando até mim, levantei e fui buscá-lo.
Pedro acalmou um pouco quando me viu, mas ainda ficou choroso por alguns minutos e ficou repetindo: quero ir embora, quero rua, vamos para casa... Ficou ressabiado até que começaram as brincadeiras e ele finalmente se soltou.
Foi engraçado que lá pelas tantas ele sentiu coragem de sair do meu colo. Mas ele saía, dava uma voltinha no meio do pátio e voltava correndo (e rindo!). Como se quisesse ganhar coragem, cada volta ele ia um pouco mais longe.
Depois acabou se divertindo tanto que trombou de cabeça com um dos seus melhores amigos, bem no meio do pátio. Caiu cada um para um lado chorando e Pedro ficou com um galinho. O outro menino, tadinho, tá até hoje perguntando que jamanta foi aquela que o atropelou.
No final, acabou sendo uma noite bem divertida para papai e Pedro.
Beijos do papai-duda
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Já em casa, depois da festa, brincando com as colheres |
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