Tudo começou no sábado quando estávamos conhecendo a casa nova do primo Rafa. Pedro estava excitadíssimo brincando com o primo-mentor-de-confusões-e-bagunças Iel. É claro que ele sempre fica agitado e excitado quando está com o primo, mas no sábado havia algumas novidades. Primeiro que a própria casa era uma novidade para o Pedro e para o próprio Rafa, que fez questão de tirar das prateleiras e mostrar todos (T-O-D-O-S) os brinquedos para o primo-amigo-pedinho. Segundo que lá pelas tantas chegou a Manu, prima que tem a mesma idade do Rafa.
Conclusão: foi uma gostosa farra em que lá pelas tantas me vi correndo atrás deles em volta da casa ou fugindo enquanto os três partiam para cima de mim com bicicletas, velocípedes, patinetes e alguns objetos voadores que quase acertavam a minha cabeça. Corre pra lá, corre pra cá e quando o corpinho de 37 do tio dudu começava a dar sinais de fracasso o Pedro, em uma daquelas corridas em que ele esquece de olhar para frente, deu uma baita cabeçada na quina de uma mesa. A sensação, descrita pela Ligia que acompanhou o fato ao vivo, era de que tinha pego bem no olho dele. Mas, por sorte (ou tamanho de cabeça, sei lá), bateu na testa bem no meio dos olhos.
O moleque chorou um pouco, pediu beijinhos e logo voltou a correr. Mas papai e mamãe ficaram tendo calafrios cada vez que olhávamos para o Pedro com aquele galo se formando bem no meio dos olhos. Depois fomos para casa, Pedro dormiu e tudo parecia muito bem. Até que no meio da madrugada ele acordou para o tradicional mamá e percebo que ele está fervendo de febre. Não colocamos o termômetro, mas nossa estimativa era que estava acima de 38,5... talvez 39,5. Trouxemos o garoto para nossa cama, com muito custo demos um Tylenol (ele não queria tomar de jeito nenhum) e fomos não-dormir para ver como ele ficava.
Ele acordou bem caidinho na manhã seguinte e a febre continuava. Mesmo achando que não tinha qualquer ligação, é claro, ficava uma pontinha de medo sobre a batida na cabeça no dia anterior. Juntamos nossas coisas e fomos para a casa do vovô comemorar o dia dos pais e seu aniversário. Pedro não curtiu muito porque estava bem caidinho, mas brincou um pouco e depois pediu para "ir para casinha". De noite ele já estava bem melhor e notamos com certa apreensão que ele não tinha feito muito coco.
Na segunda-feira ele acordou sem febre mas, para ajudar na recuperação, ele não foi à creche e mamãe ficou com ele em casa. O moleque não teve mais febre, comeu feito um touro e teve uma ótima recuperação. Mas... não fez coco. Ficou entupido e chorando cada vez que dava vontade. Em certo momento levantou do troninho chorando e acabou sujando o quarto todo de xixi, coisa que ele nunca tinha feito. No dia seguinte ele acordou e nada de coco. Foi para a creche todo choroso, colocando a mão na barriga e nada de coco. Papai e mamãe já estavam até com dor de barriga de tanto mentalizarem o coco dele saindo... mas nada de coco. Só à noite e chorando muito, com a didi tendo espasmos de desespero, o moleque desentupiu.
Depois disso tudo, ontem papai e mamãe estavam tranquilos e destruídos, mas graças à Deus, tudo ficou bem.
Beijos do papai-duda.
E papai esqueceu de contar que, quando chegamos em casa, havia olheiras consideráveis no pequeno. Valeu até um telefonema para o Dr. Pediatra que pediu para observar pois havia uma possibilidade mínima de ser da batida na cabeça. Mas graças a Deus, era cansaço mesmo! As olheiras, depois de uma bela noite de sono, desapareceram.
ResponderExcluirPutz, é verdade! Eu ia escrever das olheiras... mas foi tanta coisa que eu acabei esquecendo... adivinhem quem ficou com olheiras depois disso tudo?... :-)
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