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segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Robozinho

Entre tantas coisas que me deixam muito feliz tendo um filho maravilhoso como o Pedro, uma das minhas favoritas é vê-lo inventando as suas brincadeiras. Quanto mais ele usa a imaginação e cria a sua fantasia particular, mais eu tenho a convicção de que estamos fazendo pelo menos uma parte de nosso trabalho direito e criando um moleque muito bacana e feliz. Pedro me deixa encantado quando resolve lançar um raio laser no estilo do Buzz ou aperta um botão imaginário no peito para abrir as suas "asas" e sair voando por aí.

Talvez esta tenha sido a primeira brincadeira com cenário imaginário que ele nos mostrou. Depois vieram muitas outras, mas a maioria baseada em desenhos e personagens que ele havia visto na TV. De repente ele começou a colocar os seus brinquedos para interagir também. Ele adora, por exemplo, pegar o tigre e o hipopótamo e colocar um para correr atrás do outro. É assim: tigre em uma mão, hipopótamo de bocão na outra, ele faz uma cara super engraçada (mistura de séria com um bico gigante) e diz "vou pegar você"! E sai correndo com os dois bichinhos pela casa.

Outros brinquedos que viram personagens na imaginação dele são os carrinhos. Ele tem o carrinho que parece com o carro do vovô, tem o carro "rápido", o "maluquinho" e tem até um que voa! Isso ele tirou da cabeça dele porque já brincamos de avião, helicóptero e buzz que voam, mas carrinho foi invenção dele mesmo. E é sempre um carrinho específico, um fórmula 1 miudinho. Acho que ele associou o aerofólio a uma asa e pronto... é o carrinho que voa.

Mas no sábado ele mais uma vez me surpreendeu. Estávamos eu e ele sozinhos brincando em casa quando ele pegou uma caixa de papelão que estava pelo chão, colocou na cabeça e gritou "eu sou o robozinho". Saiu correndo para frente e, obviamente, deu de cara na parede antes que eu pudesse salvá-lo. Caiu sentado de bunda no chão, chorando, e dizendo "o robozinho machucou, o robozinho machucou". É claro que eu fui correndo acudir o robozinho, mas não conseguia parar de rir. Dei beijinhos, expliquei que o robozinho não podia correr porque ele não enxergava a parede e fui logo pegar o celular para registrar o nascimento do mais novo personagem lá de casa.

Com vocês, o robozinho! Beijos do papai-robozão.



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