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quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Genética e costume

Quando as pessoas engravidam (mãe e pai) imediatamente começam a imaginar como o filho (ou filha) será. Pensamos na aparência física (eu, por exemplo, sempre torci para o Pedro puxar o sorriso lindo da mãe e funcionou!), mas também pensamos na personalidade dele. Sabemos que parte destas características vêm pela genética e outra parte pelo costume, convívio ou esforço hercúleo de educação dos pais.

A genética árabe, por exemplo, não atrapalhou o Pedro na questão do banho, que ele gosta muito (lembra que já falamos disso?). Poucas vezes na vida ele encrencou com o banho, geralmente ele curte e ainda pede para escovar os dentes.

Tem algumas atitudes que eu não consegui identificar se estão gravadas em suas célulinhas ou se ele adotou observando os adultos da casa. O casaco, por exemplo. Sempre que o Pedro chega em casa e está vestindo um casaco, a primeira coisa que ele faz ao entrar no quarto é tirá-lo. Mas, ao invés de tirar e deixar espalhado em algum canto ou sobre uma cadeira, ele abre o armário e coloca o casaco guardado lá dentro.

No início achei que era um hábito adquirido, mas refleti bem e percebi que ele tem os dois exemplos lá em casa. Ele me vê deixando as roupas todas guardadas e organizadas em seus devidos lugares, mas também vê a mãe deixando tudo espalhado pela casa. Muitas vezes acho que casei com uma centopeia, de tantos sapatos deixados pelo meio do caminho. Então cheguei a conclusão que ele faz isso por instinto.

Sorte minha, que só preciso educar uma pessoa lá em casa.

Beijos do papai-muito-organizado-mas-que-às-vezes-mente-um-pouquinho


Olha que brincadeira mais arrumadinha!

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